Campanha polémica do PNR contra a imigração

A insustentável leveza do crime

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Em Outubro do ano passado recordei aqui esse animal repelente e viscoso que percorre as pradarias africanas, em largas matilhas, atacando sempre em grupo e a quem até os leões evitam, a célebre hiena. Fi-lo a propósito de uma expressão do Alto-Comissário para as Minorias Étnicas, Rui Marques, a quem a notícia do aumento do número de casamentos entre portugueses e estrangeiros alegrou. De tal forma, que a patética figurinha até sentiu necessidade de o expressar publicamente. A mesma figurinha, em Janeiro deste ano, apelava ao fecho de consulados e representações diplomáticas que servem portugueses no estrangeiro, para que fossem abertos novos consulados nos países de onde vêm os imigrantes que demandam Portugal. Ou seja, a patética figurinha defendia (e defende) que se abandonem os portugueses para servir os estrangeiros. E a patética figurinha não está só, nisto, mas bem acompanhada por aquilo a que eu costumo chamar a Igreja da Sarjeta.

Para os mais distraídos, recomendo uma passagem por aqui e por aqui, a fim de se lembrarem da indignação e revolta dos portugueses que vivem no estrangeiro, de França à Namíbia, quando se soube da intenção de José Sócrates em alinhar pelos latidos desta gente, planeando o fecho de consulados onde se renovam passaportes e se registam os filhos. E de repente, cai o Carmo e Trindade com um cartaz – um único cartaz, meus senhores – de um partido que, com toda a legitimidade, defende uma política de imigração mais restritiva e pretende que os portugueses sejam uma preocupação prioritária de quem os governa. “Crime!” Crime!”, vocifera a populaça, de espuma aos cantos da boca e esgar de ódio no rosto. Como? Crime? Mas onde? E de acordo com que lei?

A reacção a esta campanha do Partido Nacional Renovador é uma prova inequívoca de que a Esquerda nacional, visceralmente, é anti-portuguesa e pró-estrangeira. Lembram-se do silêncio gélido de Francisco Louçã, perante a onda de entusiasmo nacionalista durante o Euro 2004, com milhões de bandeiras a flutuar por esse País fora? A Esquerda acarinha tudo o que é estrangeiro, estranho, de preferência não-europeu e melhor ainda se não for caucasiano. Recordo aqui as palavras obscenas de Daniel Oliveira, cuspidas nas páginas do Expresso, em Maio do ano passado, referindo-se aos imigrantes que enchem as nossas cidades: “Bem lhes podem fechar a porta. Eles entrarão pela janela. Felizmente tomarão conta das nossas cidades, como os portugueses que queriam viver melhor tomaram conta de Toronto, Joanesburgo ou Estugarda. E, se não fôssemos tão estupidamente arrogantes, até fariam qualquer coisa desta Europa aristocrata, falida e snobe. Se tivéssemos aprendido com a América, saberíamos que o futuro é dos melhores. E os melhores são os que partem. Espero que não se integrem na mediocridade nacional. Que venham muitos e façam disto um país.”

Na altura, interroguei-me sobre a espinha dorsal (mais exactamente, a sua inexistência…) deste português nojento, que aspira e apela a uma invasão de imigrantes, “para que façam disto um País”. “Isto”, entenda-se, é Portugal. Que não é um País, na opinião de Daniel Oliveira. Porque é habitado maioritariamente por portugueses, eis a mensagem clara desta figurinha repelente. Se manifestar este desejo de que Portugal seja invadido e ocupado por estrangeiros não é crime, que crime será desejar o contrário? Foi com a bandeira do travão à imigração que o malogrado Pim Fortuyn levou o seu partido ao Parlamento holandês. Teve uma forte oposição, na campanha, mas não consta que alguém o tivesse acusado de crime. Sinal de que mesmo a Esquerda, nalguns países, consegue ser civilizada. O coro de hienas que agora se levanta, perante a campanha do PNR, é evidência farta de que a Esquerda portuguesa continua stalinista e troglodita. Não concebe a existência de ideias diferentes e posições políticas diferentes cujos defensores não sejam classificados como criminosos – e o lugar deste tipo de criminosos, para a Esquerda é, obviamente, a cadeia. Porque, para outro tipo de criminosos, a Esquerda não defende cadeia, mas sopas e descanso à conta de quem trabalha, nomeadamente através dessa chulice institucionalizada que é o Rendimento Mínimo de Inserção.

O PNR tem toda a legitimidade para defender restrições à imigração e a expulsão de imigrantes que cometam crimes. O PNR tem toda a legitimidade para defender o fim da imigração proveniente de países cujos cidadãos, por razões culturais, não se conseguem integrar na comunidade portuguesa. E essa legitimidade é-lhe dada pela Constituição da República Portuguesa. O facto de se discordar do PNR não é argumento legal para prender os seus dirigentes ou dissolver o partido. Por mais numerosa que seja a matilha, ou por mais sonantes que sejam os seus ganidos.

À laia de post-sriptum, deixo aqui uma chamada de atenção para as palavras de Osvaldo de Castro, deputado socialista, que nos alerta para o facto de o Parlamento estar a “a finalizar um diploma sobre imigração que é o contrário dessa ideia das portas fechadas”.

41 Responses to Campanha polémica do PNR contra a imigração

  1. Stran diz:

    “O PNR tem toda a legitimidade para defender restrições à imigração e a expulsão de imigrantes que cometam crimes. O PNR tem toda a legitimidade para defender o fim da imigração proveniente de países cujos cidadãos, por razões culturais, não se conseguem integrar na comunidade portuguesa.”

    Só uma duvida e a sociedade portuguesa tem toda a legitimidade para pôr fim a organizações que “por razões culturais, não se conseguem integrar na comunidade portuguesa.”? Exemplo: P.N.R.

  2. The Studio diz:

    Não são gangs do PNR que andam por aí a cometer crimes com a justificação de que “não estão integrados”…

  3. pvanamm diz:

    A reacção a esta campanha do Partido Nacional Renovador é uma prova inequívoca de que a Esquerda nacional, visceralmente, é anti-portuguesa e pró-estrangeira.
    !!!???!!!???!!!

    -> ABRAM OS OLHOS E DEPRESSA: a Maior Associação Mafiosa da História da Humanidade [1- Capitalistas Selvagens; 2- Predadores Insaciáveis; 3- Parasitagem Branca] ganha mais força repressiva a cada dia que passa… e… a ÚNICA forma de garantir que, a longo prazo, os Nativos Europeus irão possuir um espaço SEU no planeta…. é… antes que seja tarde demais… reivindicar o legítimo Direito ao SEPARATISMO.

    NOTA:
    —» É só para relembrar os mais distraídos: o Parasita Branco (a Maioria dos europeus) pretende andar no Planeta a curtir sem pagar os Custos de Renovação Demográfica [incentivos monetários à natalidade… despesas com gravidez… despesas em Saúde e Educação até à idade adulta…]:
    ——-> Exemplo 1: O Parasita Branco pretende andar no Planeta a Curtir abundância de mão-de-obra Servil imigrante ao ‘preço da chuva’……. APESAR DE… o Parasita Branco nem sequer constituir uma Sociedade aonde se procede à Renovação Demográfica!!!
    ——> Exemplo 2: O Parasita Branco pretende andar no Planeta a Curtir a existência de alguém que pague as Pensões de Reforma…… APESAR DE… o Parasita Branco nem sequer constituir uma Sociedade aonde se procede à Renovação Demográfica!!!

  4. “por razões culturais, não se conseguem integrar na comunidade portuguesa.”? Exemplo: P.N.R.

    Stran não podias ter mais razão…

    São pessoas como aqui o doutor-mister-I-know-everything-Maq-Zero que fazem com que este país continue a ser uma verdadeira vergonha no que toca a descriminação racial – o RACISMO – e a Xenofobia. Nesse seu adorável cartaz deveria era dizer “Boa viagem a todos os Maq. Zeros deste país!”

    Enfim… cresça!

  5. O leitor assíduo diz:

    oh Tiago Pregueiro, vc é que é a vergonha deste país. E digo isso com muita infelicidade e descontentamento pelo facto deste país ter alguem como vc como cidadão. “País”: ora aí está um conceito que duvido que dificilmente perceberá, e já nem falo em Nação. Pessoas assim que são autênticos esfaqueadores de Portugal deviam ser expatriados. Mas um dia espero ver o meu sonho realizado, que é pegar pelos tomates essa escumalha traidora e ignorante e só os largar qd acabarem de cantar o hino nacional.
    Olhe, vá descascar amendoins para África…

  6. Marcy diz:

    Máquina Zero, és um ser repugnante….

  7. Pronto, chegaram os inimigos da democracia, tipo Pregueiros e Strans e medrosos do costume. Ponham gelo que isso passa meus amigos.
    Quer queiram, quer não, habituem-se à presença de Nacionalistas. Se nós aceitamos as posições contrárias às nossas para formar um todo democrático, o outro lado TEM de aceitar, caso contrário não passa de uma nova Legião Portuguesa, de uma nova PIDE, de uma nova casta de bufos, em suma, de um conjunto de cobardes contra a liberdade.
    Quanto mais censurarem os Nacionalistas com as vossas falsidades, mais nos tornam no novo reviralho.

    Bem se vê que não conhecem um chavo da história contemporânea de Portugal, pelos vistos as mentiras do gordo Rosas andam a dar a volta à fraca cabecinha de uns quantos. LOLZ.

  8. LOUIS XVI diz:

    Não caro assíduo, está errado, pessoas como o pregueiro são uns merdas inúteis, indigentes que precisam que alguém lhes dê a mão…

  9. Stran diz:

    Caro Zé Canivetes:
    Eu não preciso de me habituar à presença de “Nacionalistas” pois, como vivemos em liberdade, eu posso formar a opinião que quiser e voçê tem o direito de ter a opinião que quiser de mim (neste caso parece-me que me acha merdoso).

    Agora um reparo no que disse. Afirmou “Se nós aceitamos as posições contrárias às nossas” e não foi isso que está em causa no meu comentário. Eu apenas utilizei a mesma lógica que os “Nacionalistas” colocaram na questão da imigração mas agora tendo como alvo os próprios “Nacionalistas” e pela sua reacção parece ir contra os seus “supostos” ideais. A única conclusão possível (dentro da racionalidade) é que no fundo não têm os ideais que apregoam, mas sim valores subjectivos (se é que posso dizer que têm valores, mas essa é uma outra discussão). Ou seja movimentam-se pelo simples ódio, nada mais.

    Agora quando afirma que “O outro lado TEM de aceitar” mais uma vez mostra que não gosta da cultura democratica pois eu não TENHO que aceitar nada. Eu tenho a minha opinião que neste caso é muito discordante e posso defende-la. No seu caso que tem uma opinião diferente também não TEM que aceitar a minha (eu sei que nunca o fará).

    E já agora que me faz uma acusação, quando afirma “Quanto mais censurarem os Nacionalistas com as vossas falsidades” quais são as “nossas” falsidades? Tem algum caso concreto para discutir ou apenas está a repetir as frases feitas tantas vezes proferidas pelos “nacionalistas”?

    Já agora como tem a certeza quando afirma “Bem se vê que não conhecem um chavo da história contemporânea de Portugal”. Não só não me conhece como, pior ainda, passa do pressuposto que não existe ser mais “iluminado” do que você em “história contemporânea de Portugal”. Uma forte pretensão não acha?

    (P.S. Com esta ultima afirmação não quero dizer que sei mais de história contemporânea que você, pois, utilizando a minha lógica, também eu não sei nada sobre si)

  10. […] armas em torno de questões relacionadas com a imigração africana para a Europa. A propósito da campanha do PNR, o Egídio Vaz classifica o cartaz daquele partido como sendo “uma placa publicitária contra a […]

  11. Draco diz:

    Só levanto uma questão: os seres humanos não são, afinal, seres humanos? Embirro forte e feio com alguns grupos que se recusam a integrar na sociedade de acolhimento, mas daí a por todos os imigrantes no mesmo saco de gatos…

  12. asdtg diz:

    Meus Caros

    Não deixem de ler este trabalho até ao fim, nem de ver o filme até ao fim, e cheguem às vossas próprias conclusões !

    “O futuro está sendo decidido no espetáculo da comunicação!” Nova ciência política da comunicação

    http://paginas.terra.com.br/noticias/bandeira/pb123.htm

    http://www.eraumavezumarrastao.net/

  13. Caturo diz:

    O argumento do Stran não tem qualquer validade, uma vez que abolir o PNR, como ele e os que como ele obedecem aos mesmos donos (caso do Tiago Pregueiro) quereriam, seria evidentemente um acto anti-democrático, ao passo que o PNR exige somente que se exerça um direito fundamental – não permitir a entrada a quem, vindo de fora, causa problemas em território nacional.

  14. Stran diz:

    Desculpa Caturo mas ou foste precipitado ou queres passar uma imagem errada de mim para tentar defender a tua posição. Eu aqui em nenhuma altura defendi a abolição do P.N.R. Mas é verdade que é um partido que eu não simpatizo minimamente e para ser honesto até me faz confusão que tenha qualquer apoio. É um partido sem identidade (como já disse anteriormente defende politicas muito próximas do Nacional-Socialismo, Vulgo Nazi, sem o falar abertamente), e que de uma maneira geral as pessoas que o defendem o fazem de uma forma quase irracional (isto é a minha opinião pessoal e não é uma ofensa às pessoas em si).

    Depois há realmente uma coisa que me confunde muito no P.N.R. quando lemos as suas politicas, quando vemos as suas motivações para manifestações parecem uns “valentões”, mas quando existem duvidas sobre a sua legalidade e sobre as motivações sobre as suas acções querem transmitir uma imagem inofensiva, inocente poderia dizer mesmo quase como uns “meninos de coro” o que me leva a questionar o que realmente são!!!!

    Portanto eu não defendo que o P.N.R. seja abolido caso não haja motivo legal para o fazer, mas esta posição não significa que goste minimamente do P.N.R. ou das suas politicas. Se forem legal devem continuar e eu exercerei o meu poder democrático de não votar neles e exercerei o meu poder de liberdade de expressão para discordar das politicas do mesmo.

    Portanto de uma vez por todas Caturo vê se entendes que quando critico o P.N.R. o faço exercendo um dos direitos fundamentais que esta democracia (que começou no 25 de Abril de 1974) me permitiu, algo que anteriormente me era vedado por uma pessoa que muitos dos apoiantes do P.N.R. admiram – Salazar. O que faz com o teu post seja um bocado irónico, não achas?

  15. Caturo diz:

    A identidade ideológica do PNR é clara – Nacionalismo democrático, à semelhança do BNP, do Vlaams Belang e da FN francesa.
    Quanto às manifestações… parecem valentões, os militantes? E depois, quando os querem proibir, fazem-se inofensivos?

    Estás baralhado. Então não é natural que, numa manifestação, se brade bem alto os ideais que se estão a defender? E, quando querem acabar com esse direito, sem qualquer base legítima, pretenderias se calhar que pegássemos em armas e fossemos matar fulano e sicrano?

  16. Stran diz:

    Não o que pretendia era que continuassem a brandar “bem alto os ideais que se estão a defender” quando “querem acabar com esse direito” e não darem duas imagens bem diferentes…

  17. piloto diz:

    O stran anda baralhado coitado!!!!

  18. Stran diz:

    e ainda por cima ninguém me esclarece nada. Incapacidade ou impossibilidade?

  19. Anónimo diz:

    Quase tudo o que Stran disse do PNR (e com alguma razao) eu digo do PCP, BE e mais se la o qué.
    Nao os proibiria, mas se desaparecessem so ficava contente, lol.

  20. Anónimo diz:

    pois ñ, que chatice, para um bom entendedor meia palavra basta!!!

  21. piloto diz:

    “Anónimo”-abril 3

  22. Miguel diz:

    Eu sou o outro Anonimo abril 3

  23. piloto diz:

    “Anónimo”-abril 3, 2007 at 8:43pm

  24. Gnomo Verde diz:

    Os deuses nos livrem de termos só os partidos do PSD e do PS pois aí é que vamos estar condenados.

  25. Stran diz:

    Piloto: acredito que sim, mas esse é mesmo o problema dos movimentos nacionalistas (como o P.N.R.), utilizam meias-palavras e depois quando confrontados com bons entendedores fogem ao real significado das palavras.

  26. Vigilante diz:

    Não podemos generalizar, em virtude de existir no nosso País, Imigrantes “de bem”, que são colocados à margem, porque alguns da sua comunidade cometem erros, pelos quais pagam.
    Meus senhores isto é um problema da globalização, em França estão bem pior!!!

  27. Watcher diz:

    Meu amigos! Devemos combater é as mentalidades de individuos que realmente cometem crimes, sejam eles Portugueses, Africanos, Russos, ou de qq outro pais ou etenia. Ñ nos devemos basear na raça ou a etnia, pk estaremos a ir por um caminho errado, o caminho extremista é errado! Eu como portugues ñ kero ser maltratado so porque sou lusitano, se eventualmente for a uma Inglaterra ou Alemanha, é esse tipo de consciencia k falta ao Mundo! Temos de combater o Crime SIM, a violencia SIM, e o extremismo SIM!! Somos todos iguais, e podemos melhorar este mundo, é um processo dificil e lento, mas basta kerermos, nao vamos perder mais tempo com mais guerras e intolerancias. Aprendam a viver em Harmonia…

  28. piloto diz:

    Esta completamente enganado, ninguem foge a nada enfrantamos o problema de frente e sem rodeios, sabia ?

  29. piloto diz:

    Um partido, associação ou algo parecido faltando aos seu principios, ideologias, regras internas vc sabe o que acontece?,perde a credivilidade e no PNR isso ñ acontece e nem vai acontecer,estamos destinados a ir em frente e nada nos vai parar,porque sera que o autdoor estava legal, temos uma equipe competente como todos nos, sabemos o que queremos e sabemos para onde vamos, enquanto houver portugueses na miseria ,a emigrar, a estarem no desemprego, e termos (des)governos que só querem tachos , nos estaremos na linha da frente, somos poucos mas bons, por um Portugal melhor iremos ate ao fim, que Deus nos ajude iremos conseguir,Viva Portugal.

  30. Stran diz:

    “somos poucos mas bons” poucos tenho a certeza que são quanto a bons pelo menos para Portugal não são.

  31. piloto diz:

    Vc ñ pode dizer isso, sabe porque? Porque ainda ñ fomos testados como por ex: psd,ps,pcp,be,cds e outros, é como um produto ñ é provado ñ se sabe ao que “sabe”. Por isso vc´s ñ sabem o que dizem porque o PNR ainda ñ discute na AR como os restantes, podem falar dos outros pelos actos no emiciclo da AR, enquanto o PNR ñ discutir politicamente na AR ñ se pode ter uma opinião concreta, porque isto ainda é o começo da campanha do partido por isso somos poucos mas bons, agora se vamos ser bons para Portugal ou ñ só o povo depois de nos eleger para a AR é que pode tirar conclusões da nossa partecipação, eu só digo o seguinte enquanto os outros passaram por diversos governos e falam, falam e promeças levas o vento, temos que dar oportunidade de ver no que da,um exemplo de epocrisia temos o BE falavam bem ñ falavam e agora?, tem o rabo na AR e parecem umas mumias, agora qual é a diferença se la tivermos mais um partido para testar, ao menos ainda la ha cadeiras vagas para aquecer,a que esperar para ver.

  32. Stran diz:

    “Porque ainda ñ fomos testados”. Seguindo a tua lógica então também não podem afirmar que são bons pois ainda nunca fizeram nada de concreto. O máximo que podem afirmar é que “pensam” que são bons.

    Mas eu não concordo que não foram testados. Sempre que vão a votos (e já foram algumas vezes) testam a adesão às vossas ideias e pelos resultados desde 2002 a adesão tem sido minuscula. Ou seja, poucas pessoas sequer confiam em vocês.

    Outra mitificação é tentarem passar como um pequeno partido. Nem a esse estatuto o PNR chegou. Aliás dizer que é minusculo é já um elogio ao P.N.R.

    Quanto a criticar o funcionamento do parlamento é algo muito fácil e acrescento muito Tuga. O P.N.R. segue uma formula que já conta com cerca de 100 anos. Tentar encontrar um bode expiatório de todos os problemas, apelar a um sentimento nacionalista irracional e a um estado forte atacando a situação actual. Portanto não existe qualquer novidade no P.N.R., nenhuma formula revolucionária, nenhuma verdadeira alternativa aos verdadeiros problemas de Portugal. Apenas estão a tentar reciclar politicas que nunca trouxeram nada de bom para as sociedades.

  33. The Studio diz:

    Stran,
    Parece que irracional é a resposta dos defensores de mais imigração. Qualquer pessoa com mais de dois neurónios e minimamente honesto compreende que este tipo de imigração é um desastre. É por isso que são necessárias tantas campanhas pro-imigracionistas, bem como perseguir quem tem opiniões contrárias à imgração.

  34. piloto diz:

    Pensamos e existimos, esta visto que este foi um discurso tipico de esquerda, sobescrevo o que escrevi em cima, e esperemos para ver ate onde chegamos, ñ sou “tuga” este termo ñ existe sou sim PORTUGUES e com orgulho, gostava que ñ me ensultassem, é um partido pequeno mas pode crescer, quanto ao governo…..nem o 1° ministro ao parecer é engenheiro e o pnr acredita na democracia ate ao fim, esperamos ate 2009.

  35. piloto diz:

    Eu só gostava de saber o seguinte: Espanha saiu de uma ditadura e Portugal tambem, entraram para a EU tudo ao mesmo tempo, os nossos vizinhos vão ja a anos luz de distencia de nos e nos marcamos paços, afinal aonde esta o problema e a solução?Seja qual for o partido dos ultimos governos é só TACHOS.Tem que haver uma alternativa seja ela qual for.

  36. Stran diz:

    The Studio,

    Mais imigração não tem nada de irracional, muito bem pelo contrário (mas essa é uma outra questão).
    Quanto ao termo “este tipo de imigração” depende do que estás a falar. Se estiveres a referir a imigração descontrolada, em que existe uma exploração pelos portugueses das condições precárias que essas pessoas vivem então acho que tens razão. As condições com que temos acolhido os movimentos migratórios tem sido desumana e muitas vezes criminosa. No entanto se estiveres a referir apenas a imigração (isto é a qualquer tipo de imigrantes) então estás errado. Os imigrantes que vivem no nosso país têm sido um motor da nossa economia e têm enriquecido Portugal, não só a nível económico como a nível social e cultural. A maneira como acolhemos os imigrantes (e ainda podem vir muitos mais) é chave para saber se a imigração é uma mais valia ou se pelo contrário é uma ameaça.
    Só uma nota final, já não há paciência para estas manias de perseguição…

  37. Stran diz:

    Piloto,

    O que é que querias dizer com “este foi um discurso tipico de esquerda”? Onde é que o que eu escrevi é típico de esquerda? Já agora sabes minimamente o que é Esquerda? Sabes onde apareceu esse termo e o porquê desse termo? Sabes sequer definir concretamente Esquerda para afirmares o que é Típico de Esquerda?

    “nem o 1° ministro ao parecer é engenheiro” não percebi a relevância disto para o funcionamento da democracia ou do governo. Para ser honesto até podia ser trolha desde que fosse competente nas suas funções.

    “o pnr acredita na democracia ate ao fim” tenho as minhas dúvidas da veracidade desta afirmação. é idêntico a um admirador de Estaline ou Hitler afirmar o mesmo. (esta comparação não é contigo mas com o PNR)

    “afinal aonde esta o problema e a solução?”
    O problema está na cultura portuguesa, ou seja nos portugueses e não tanto nos governos, eles no máximo são uma imagem de nós próprios. O problema é que preferimos investir em autoestradas em vez de educação. O problema é que preferimos gastar o dinheiro da CEE em jipes e não em desenvolver empresas. O problema é que ainda temos pais que preferem pôr os filhos a trabalhar em vez de estudarem. Ou seja o problema é que somos ainda um País culturalmente subdesenvolvido.
    Quanto à solução passa por um forte investimento em educação, uma maior abertura à imigração e uma mudança cultural radical a nível de sociedade. Também importante é a existência de menos subsidios em termos do estado para manutenção de empresas caducas ou à beira da falência e maior ajuda a nivel de custos estruturais.
    Eu sei que é um pouco resumido mas também não me quis alongar muito.

    Quanto à comparação com Espanha não é a mais feliz, o mais próximo que temos talvez seja Irlanda para comparar. É que Espanha é 4 vezes maior que Portugal. Mas quando comparamos temos de ter muito cuidado pois por vezes o que é solução de desenvolvimento nos outros países pode não resultar no nosso.

  38. Eu sou a favor da existência do PNR!… os Portugueses merecem ter um bom exemplo de como o «Nacionalismo» em Portugal é ridículo, alarve, inculto e… importado!
    🙂

  39. Anónimo diz:

    Meus queridos: Ou a Europa desce o pau em quem vem de fora, ou ela deixa de ser Europa.

    O PNR é tão mal-visto porque não existe problemas com partidos de esquerda, deixe que eles defendam o fim da propriedade prividade, se os merdia nada dizem sobre isso, e demagogicamente confundem a população, esse é o problema. Nesse mundo bicho maior come menor. A europa é cristã porque roma dominou a europa, a américa é cristã, porque a europa dominou a américa, o que prevalece é a cultura mais impiedosa, queiram ou não.

  40. Celeste Rodrigues diz:

    Ai Tanta Inveja ………Quem não consegue ter valor como o Dr. Rui Marques tem de arranjar um cartaz polémico para chamar a atenção e ficar conhecido.
    Não se arranjou ninguém menos feio nem menos burro para enfeitar o marquês? Graças a aDeus que os gatos salvaram a situação.

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