Apelo público – Alguém explica o que caracteriza um país multicultural?

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“Portugal é um país multicultural” é um argumento (?) frequente, nas caixas de comentários deste blogue. Várias vezes retorqui a este argumento (?) perguntando o que definia um país multicultural e pedindo exemplos. Até já adiantei hipóteses. O Paquistão é um país multicultural? A Índia é um país multicultural? A Suíça é um país multicultural? O Chile é um país multicultural? O Burkina Faso é um país multicultural? Portugal é um país multicultural? O que obriga um país a ser multicultural? É uma tendência económica? É um imperativo moral? O pessoal de Esquerda, que passa a vida com o multiculturalismo na boca (salvo seja…) não dá uma ajudinha?

62 Responses to Apelo público – Alguém explica o que caracteriza um país multicultural?

  1. Carolina diz:

    Pode ajudar…

    ““Educação Multicultural ou Intercultural? Da Política à Prática”
    Publicado em 09-11-2006
    Tema: Notícias

    O Centro de Estudos Sociais e os investigadores do projecto INTERACT (Intercultural Active Citizenship Education) organizam o curso de formação intitulado “Educação Multicultural ou Intercultural? Da Política à Prática”.

    As sessões terão lugar nos próximos dias 17 e 18 de Novembro, entre às 10 e 17:30 horas, na Sala de seminários do 2º piso do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Este curso destina-se a agentes de mudança na educação, tais como professores do Ensino Básico e Secundário, supervisores e orientadores de estágio, professores e estudantes das Faculdades e Escolas Superiores de Educação e técnicos e investigadores na área da Educação.

    O curso de formação procura examinar os potenciais significados do ‘multiculturalismo’ e da ‘interculturalidade’ e as suas implicações para a educação, situando-os no discurso político e nos desenvolvimentos curriculares das últimas décadas em Portugal. Para além disso, o curso proporcionará uma oportunidade de debater as repercussões dessas ideias e intenções nas práticas correntes nos ensinos básico e secundário e na formação de professores.

    O projecto está detalhado na Internet em http://www.ce.uc.pt/interact, sendo possível a inscrição online no curso (até ao dia 13 de Novembro) em http://www.ces.uc.pt.

    Para mais informações:

    Tel. 239 855 570/80

    E-mail: olga@ces.uc.pt. (Olga Solovova)”, em http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=News&file=article&sid=1605.

  2. Nuno diz:

    Mas o que verdadeiramente interessa perguntar é o seguinte: qual a vantagem de viver numa sociedade multicultural? O Iraque, o Líbano ou a ex-Jugoslávia não são exemplos claros de que o multiculturalismo cria mais problemas do que os que resolve (se é que resolve algum…)?

  3. Miazuria diz:

    Chamemos as coisas pelos seus verdadeiros nomes.
    Por uma questão de comodidade e por pressão do politicamente correcto utiliza-se a terminologia,inexacta e polémica, da multiculturalidade, quando na verdade o que está em causa é a MULTIRACIALIDADE, esta, sim, causadora directa de conflitos e geradora de antagonismos insolúveis.
    Em si mesmo o multiculturalismo não é um bicho de sete cabeças, depende muito do número das minorias culturais,religiosas e da potencialidade de eclosão de conflitos.
    Praticamente, e em rigor, não existem países monoculturais, a excepção talvez seja a república Democrática e popular da Coreia (Coreia do Norte), todos os outros países albergam diferenças culturais ou religiosas. A Alemanha Federal caracteriza-se historicamente, na sua génese e formação, dos vectores católico e protestante, ambos cristãos e complementares. Basta visitar a Baviera (Católica) e os estados do Norte (protestantes) para ver a salutar diferença.Esta multiculturalidade não assusta, nem é geradora de atritos.
    Com os muçulmanos, turcos e mahgrebinos, a situação altera-se substancialmente…
    Eis-nos diante da multiculturalidade conflituosa e antagónica.
    No caso específico do Líbano, por exemplo, existem diferentes correntes no seio dos Cristãos (Maronitas, Greco-Ortodoxos, Católicos de rito ocidental, obedientes a Roma, protestantes, etc)contudo, no essencial estão unidos, partilham de valores comuns, de referências unificadoras.
    O problema reside no relacionamento com os muçulmanos…Eis o centro da questão!

    O que é antagónico ou contraditório afasta e destrói!
    O que é complementar e aparentado, ainda que diferente, mas não na sustância, aproxima e dialoga!

    Com os meus melhores cumprimentos,

    Miguel Angelo Jardim

  4. Miazuria diz:

    Poder-se-á, por uma questão de rigor, substituir racialidade por etnicidade,ainda que, pelo menos no que me toca,a existência de raças é um facto bem visível.

  5. Caturo diz:

    Brilhante comentário, camarada e amigo Miazuria. Há de facto culturas compatíveis e culturas incompatíveis, não podem ser colocadas todas no mesmo saco porque pertencem a essências diferentes e não estão a igual distância umas das outras.

  6. 45outofjob diz:

    Em relação ao comentário do M A Jardim:

    Quando se fala em “Multiculturalismo” falamos de padrões culturais marcados por civilizações diferentes. A cultura nada tem a ver com raça. Se eu adoptar um bebé negro e o criar aqui no Porto, sem ligações à sua origem, teremos um negro com pronúncia do Porto, sem “dúbidas nenhumas, carago!”. O mínimo que pode acontecer, é ele ser apontado por ser preto, mas não por se distinguir culturalmente dos demais. A prova disto é que não existe um português-tipo (somos uma mistura de celtas, iberos, suevos, visigodos, árabes, judeus, etc.); mesmo assim, existe um padrão cultural português, não obstante os regionalismos, que o M.A. confunde com “multiculturalismo”.
    O regionalismo não é sinónimo de multiculturalismo, por amor de Deus! A Baviera católica e o Heßen protestante têm uma coisa de “somenos importância” em comum: o cristianismo. Se se considera a “Alemanha dos alemães” como sendo multicultural, apesar do Hoch Deutsch e do Nieder Deutsch, é porque procuramos mais as diferenças que as semelhanças, ao contrário do multiculturalismo, que procura inventar semelhanças ignorando profundas diferenças.
    Os valores comuns entre cristãos maronitas e muçulmanos do Hezbollah são equivalentes aos valores comuns entre valões e flamengos na Bélgica, um dos exemplos de multiculturalismo nativo num país europeu, país que existe, apesar das afinidades culturais e religiosas, graças a um constante “ventilador” político (ou é o Rei belga ou a União Europeia; à vez, ou em simultâneo.). No Líbano, separa a religião; na Bélgica, separa a língua e os costumes, apesar da mistura de raças e etnias (se olharmos para um valão e para um flamengo, não os distinguimos imediatamente). Ambos os países têm comunidades culturais diferentes que estão obrigadas a entenderem-se, quer queiram quer não, sob pena de desagregação e de deterioração das suas condições de vida.

    Portanto, a “raça” pode não ter nada a ver com “cultura” (ver Espanha, onde os Bascos têm uma língua que em nada tem a ver com a raiz latina, apesar de católicos), se bem que eu esteja de acordo com a ideia de que a existência de comunidades raciais diferentes numa mesma sociedade, consubstanciadas em grande número populacional, cria as condições de isolamento, guetização e comportamentos sociais de grupo, porque acabam por transportar consigo os respectivos legados e heranças culturais, traduzindo-se na prática, no multiculturalismo.

  7. Afinal, definir um país multicultural não é algo assim tão simples…

  8. Filipe diz:

    Leiam, nomeadamente, a “Declaração Universal dos Direitos Humanos” e a “Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural”. Pode contribuir para clarificar este apelo público do caro MZ.

    Não vale a pena divagar sobre uma realidade à vista de todos. Independentemente dos desejos ou pretensões de cada um, dos benefícios ou não, que o multiculturalismo tem na sociedade portuguesa. Portugal é um país multicultural. Não adianta bater mais no ceguinho.

  9. Filipe diz:

    Caro MZ, há cursos, pós-graduações, mestrados em Multiculturalismo. Isto responde ao seu comentário: “Afinal, definir um país multicultural não é algo assim tão simples…”.

    Contudo, é evidente que as pessoas vão formando a sua opinião pelo que lêem e vêem nos órgãos de comunicação social. Lê-se e ouve-
    -se muito sobre este assunto, que muitos de nós concorda e outros não. A opinião deve ser formada através da realidade. Não devemos é fachar os olhos e, começar a divagar sobre o tema em debate, consoante as preferências de cada um de nós.

  10. Verni diz:

    Portugal sempre foi um pais multicultural e multietnico a partir do momento em que se expandiu para alem do rio mondego.
    Portugal é um pais com galegos (ate ao mondego), lusitanos (ate ao Algarve) e mouro-europeu Algarvios.

    Por uma Europa das Nações
    Independencia já

  11. Começo pelo último comentário para dizer: VERNI ISTO É SÉRIO, LOGO DEIXE-SE DE PALERMICES E FANTASIAs!

    Definir o multiculturalismo, uma questão que respondida numa forma sucinta, do tipo “associa o multiculturalismo às primeiras ideias que te occorrem”, apenas posso referir, multirracismo, fractura étnica, conflitos etno-culturais e sociais, hipocrísia, despesismo com “minorias”, enfim, podia continuar ad infinitum, somente para concluir que o multiculturalismo não resulta, é nefasto, é pernicioso e destróio os povos e as suas respectivas culturas.

  12. Wtf diz:

    portugal n é constituido por lusitanos galegos ou mouros, vai ler livros de historia e ves ke sao muitos mais. Somos todos diversos, n existe a raça portuguesa, por isso o senhor ke escreve estas noticias neste blog devia era ter juizo na sua cabeça de fascista e pensar ke os seus tetra-avos podiam ser de outro tipo de povo. Ganhem juizo seus nacionalistas burros…

  13. Verni diz:

    Deixa-te mas é tu de fantasias.
    Se pensas que Portugal é so lusitanos duma ponta à outra, então acorda meu rapaz, sai do mundo da fantasia e vê a realidade.

  14. Antonio Marcelo diz:

    Senhor Miguel Angelo Jardim:

    Parabéns pelo seu post. Gostei muito dele. Vou copiá-lo logo no meu computador. Fornece-me muita munição dialéctica para discutir com os partidários de imigrações maciças e sem controlo. Ajuda-me a exprimir muitas ideias intuídas que não conseguia desenvolver suficientemente e comunicar com a lucidez que mostrou.

    Outra assunto: Tenham cuidado com os nacionalistas galegos. O sector mais radical não quer simplesmente a independência da Galiza, mas romper Portugal em duas metades e unir-se com o Norte.

    Segundo eles desde o Minho até o Mondego são galegos. E a partir de aí mouros e pretos. Inventaram uma sorte de língua galega aportuguesada que só existe na sua imaginação, uma gíria esquisita que nem ousam falar em público, já que está muito afastada da fala real.

    Acabo de ler argumentos parecidos expostos com alguma variante. Em vez de ser todos mouros, na metade sul são lusitanos e mestiços.

    Não sou um apóstolo do anti-racismo e das multi-culturas, mas com estas tontarias vai-se demasiado longe e desacreditam-se os movimentos e ideias de defesa da identidade europeia.

  15. Miazuria diz:

    “Afinal, definir um país multicultural não é algo assim tão simples…”

    Exactamente.Bem observado.

    Caro 45outofjob: não, não confundo regionalismo com multiculturalismo,como também não faço confusões entre cultura e civilização (por natureza conceitos polémicos e questionáveis)e, por outro lado,o tal negro jamais seria portuense, ainda que gostasse de tripas à moda do porto e torcesse pelo FC Porto.A sua identidade epidérmica( a pele) revelaria a sua origem remota, em África, e como para mim a raça não pode ser separada da cultura, antes a integra como categoria antropológica, o tal negro JAMAIS, pelo menos para mim, seria portuense. Quanto muito seria um assimilado, desenraizado das suas verdadeiras origens:as africanas.
    Mais: está provado, através da sócio-linguística, que esse mesmo negro, acabaria inevitávelmente por não falar e pensar como um verdadeiro portuense.

    E vamos até à Alemanha, esta é uma construcção política relativamente recente (século XIX e Bismarck),até lá foi uma confederação de estados, regiões e cidades, cada uma delas com identidades locais bem vincadas, definidas e fundadas em realidades diferentes mas não contraditórias, antes complementares e que, no final, por força de múltiplos factores, acabaram por unir-se.
    A própria língua alemã unificada, elaborada a partir do dialecto de Hannover e até certo ponto de Sttutgart,resulta de um trabalho levado a cabo por académicos (linguistas).
    De novo, o que nos separa é a distinta concepção que temos de cultura e civilização.
    E quando se parte de axiomas diferentes as deduções são, obrigatoriamente,opostas….

    Repare que o seu argumento, recorrido para o caso da Alemanha (o cristianismo) já não funciona para a Flandres e Valónia!!
    Ambas regiões, de facto nações, são cristãs, pelo menos por enquanto…

    “um português-tipo (somos uma mistura de celtas, iberos, suevos, visigodos, árabes, judeus, etc.);”

    Esqueceu-se dos Romanos que nos deram a língua via Latim, e correctamente, a meu ver, não mencionou os africanos.

    De acordo consigo. Já Teixeira de Pascoaes o escrevia no seu livro ” A Arte de Ser Português”.

    Mas repare que nessa etno-génese existe um elo de ligação: todos os povos mencionados são caucasianos (brancos)e no caso dos judeus e dos árabes a nossa memória histórica remete-nos para os tais antagonismos mencionados por mim resultantes da religião e dos costumes a elas inerentes.

    No caso do Líbano tenho a certeza que as diferenças entre Cristãos e muçulmanos (já muito grandes)ultrapassam, em muito, a mera questão religiosa.Aliás, no Líbano, por exemplo, existe uma grande minoria Arménia(Indo-Europeus, e uma pequena, também Indo-Europeus, de Kurdos.
    Mas isso mereceria um comentário bem à medida da complexidade étnica e religiosa do Líbano.

    “:se bem que eu esteja de acordo com a ideia de que a existência de comunidades raciais diferentes numa mesma sociedade, consubstanciadas em grande número populacional, cria as condições de isolamento, guetização e comportamentos sociais de grupo, porque acabam por transportar consigo os respectivos legados e heranças culturais, traduzindo-se na prática, no multiculturalismo.”

    Ora aí está, estamos de acordo no ESSENCIAL…

    Creia-me, com os meus melhores cumprimentos

    Miguel Angelo Jardim

  16. Miazuria diz:

    Obrigado pelas suas amáveis palavras,António Marcelo.
    E estou de acordo consigo no que respeita a essa, no mínimo estranha, concepção da Galiza e Portugal.
    Os micro-nacionalismos, estreitos e sectários, só servem os nossos verdadeiros INIMIGOS.
    Em alternativa opto por falar em Pátrias carnais.
    Preconizo, de uma forma hierárquica, a defesa e preservação das Identidades locais, regionais e nacionais, para depois numa fase ulterior confederá-las num grande Espaço ciilizacional Europeu, fundado em valores e heranças comuns

    Com os melhores cumprimentos

  17. Miazuria diz:

    Obrigado pelas suas amáveis palavras sr.António Marcelo.

    Também eu sou contra a ideia de micro-nacionalismos sectários e desviantes do essencial.

    Prefiro utilizar o conceito de pátrias carnais, preconizando a construcção harmoniosa da identidades locais, regionais e nacionais para numa fase ulterior incluí-las num grande espaço Europeu, fundado em bases civilizacionais comuns.

    Os meus melhores cumprimentos

    Miguel Angelo Jardim

  18. Miazuria diz:

    Por lapso coloquei dois postais em que os conteúdos são idênticos.

  19. Curioso. Os defensores da existência de uma definição simples e clara de multiculturalismo remetem-me para cursos (como a Olga Solovova…) sugerem a leitura de declarações internacinais que nenhuma luz fazem sobre o assunto e, nalguns casos, repetem a frase “Portugal é multicultural”, sem conseguirem explicar em que consiste esse multiculturalismo. Há um rapazinho que prefere o insulto puro e duro, um tal Wtf. E há contributos muito interessantes. Que espero que continuem e aprofundem esta dicussão. Quanto ao Wtf, recomendo-lhe o que já recomendei a outros ordinários como ele: que vá jantar a casa dos pais, se tem saudades de certo tipo de linguagem…

  20. Filipe diz:

    Caro MZ, no que a mim me diz respeito, digo-lhe o seguinte: se a definição de multiculturalismo é simples, não fizesse um post com um “Apelo público”. Lá diz o provérbio “é pobre e mal agradecido”. Bem, mas estou convencido que alguma coisa aprendeu sobre o tema. Já agora, dê-nos a sua opinião sobre multiculturalismo. Se assim entender. Claro! Está no seu direito de não responder ou não participar. Obrigado.

  21. Meu caro Filipe: não percebeu bem o que eu escrevi, pois não? Eu referi a ausência de uma definição por parte “dos defensores da existência de uma definição simples e clara de multiculturalismo”! Não escrevi que o multiculturalismo tinha uma definição clara e simples! Continuo a questionar porque é que Portugal é um país multicultural e a Arábia Saudita não é um país nulticultural…

  22. Pedro diz:

    Então e Angola, Moçambique e Cabo Verde serão multiculturais?

  23. Filipe diz:

    Caro MZ, foi isso que pretendeu escrever!? Sabe que definições simplistas não são um bom caminho…

  24. Lusitania diz:

    Eu também defendo as patrias carnais e como nao gosto que façam aos outros o que nao gosto que façam a mim, defendo a independencia do norte de Portugal ou visto por outro prisma, a independencia da lusitania. Acho que os Galegos tem todo o direito de defender a sua etnia e cultura.
    Eu como lusitano nao gostava de viver num estado galego ou castelhano que ocultasse a nossa verdadeira identidade e cultura. Que so falasse em Galeguismo e Castelhanismo e deixasse para tras o Lusitanismo.
    E mais, dividisse a Lusitania em 2 metades. Nao concordo com isso, por isso defendo que as terras lusitanas espanholas devem voltar para nos.
    De igual modo compreendo a situaçao Galega e claro que tem mais logica uma Galiza unida até ao Mondego, do que uma Galiza separada em 2 paises, não tem sentido nenhum, nem no caso Galego nem no nosso caso Lusitano.

    Portanto como defensor das patrias carnais defendo uma patria galega até ao mondego e uma patria lusitana, incluindo as terras lusitanas que neste momento sao de espanha.

  25. Filipe diz:

    Nenhuma sociedade, seja qual for a sua cultura é perfeita. Culturas perfeitas não existem. A perfeição não existe. Pretender uma monocultura genuína é pura demagogia, é mesmo um sonho perigoso. Pelo que, uma sociedade pode beneficiar, tendo outras culturas. Tendo como pilar a tolerância. Ou seja, tem de haver abertura ao diálogo e vivência com outras culturas, respeitando e partilhando os valores de cada uma.
    Haverá dúvidas de que Portugal é um país multicultural? Eu, não as tenho. E, não é pelo facto do nosso país ser multicultural que perde a sua essência. Cabe a cada português valorizar e saber defender a sua cidadania.

  26. Lusitania diz:

    qualquer cultura num pais multicultural perde-se
    A tendencia é para haver uma so cultura, ou uma mestiçagem.
    Se a Lusitania fizesse parte de Espanha, concerteza neste momento nem sabiamos que eramos lusitanos e nem havia esta cultura lusitana actual. Muita coisa teria sido perdida e teriamos era orgulho em ser Espanhois. Portanto Filipe isso que diz nao tem nenhum sentido.

  27. Caturo diz:

    Eu também defendo as patrias carnais e como nao gosto que façam aos outros o que nao gosto que façam a mim, defendo a independencia do norte de Portugal

    Isso é uma aldrabice pegada.
    Não há absoluta e rigorosamente nada que justifique a separação entre a «Lusitânia» e a «Galécia» em Portugal – o norte não é diferente do centro nem sequer do sul nem em raça, nem em língua.
    Ninguém distingue, a olho nu, um grupo de algarvios dum grupo de minhotos.
    A língua é também a mesma.

    Portanto, o que o Verni e este «Lusitânia» vêm para aqui fazer, não é promover um nacionalismo, nem tampouco um micro-nacionalismo (como seria o da Frísia, por exemplo), mas sim a pacóvia tentativa de transformar um regionalismo invejoso e tacanho num nacionalismo.

  28. Caturo diz:

    O mínimo que pode acontecer, é ele ser apontado por ser preto,

    E isso é absolutamente essencial.
    Ele nunca será considerado como um português igual aos outros. Um povo não é só cultura e língua, é também estética – é imagem de si próprio.
    Tal como um ser humano tem um corpo, também um Povo tem uma raça – e o aspecto físico é absolutamente determinante, quer num caso quer noutro, para a determinação da sua identidade.

    Sabem os psicólogos que um dos maiores medos humanos é o da perda da forma – ou seja, o da dissolução da sua identidade.

    Tanto assim é que quando determinado indivíduo fica desfigurado por acidente grave, precisa urgentemente de acompanhamento psicológico intensivo para ultrapassar o trauma da alteração drástica do seu rosto.

    Ora o Povo Português é caucasóide – isto é nele tão importante e determinante como falar a língua portuguesa. Se deixar de ser caucasóide, deixa pura e simplesmente de ser português, passa a ser outra coisa qualquer.

  29. Caturo diz:

    somos uma mistura de celtas, iberos, suevos, visigodos, árabes, judeus, etc.)

    Mas o que escapa aos anti-racistas é que não somos uma mistura desses povos todos por igual.

    Ou seja, esses povos não tiveram todos o mesmo peso na definição do que é o Português.

    O Português é latino e caucasóide – só por aí, fica de imediato evidente que os Romanos são seguramente mais importantes, mais essenciais, na definição do Português do que os Germanos (Suevos, Visigodos, Vândalos), os Judeus ou os Árabes.

    Os Romanos são pois centrais na definição da identidade étnica portuguesa – os Germanos, os Árabes, os Judeus, são acessórios.

    Relativamente a estes últimos, é de notar que os Germanos(Suevos, Visigodos, Vândalos) estão essencialmente mais próximos dos Portugueses do que os Árabes e os Judeus, não apenas porque os Germanos são indo-europeus, mas também porque os Árabes e Judeus foram historicamente considerados como «o outro» por excelência, especialmente os primeiros, inimigos históricos de Portugal.

    Quanto aos Iberos, pouca ou nenhuma influência tiveram na região que é hoje Portugal.

    Relativamente aos Celtas, o caso é mais complexo, uma vez que o fundo etnográfico de Portugal (a música, as danças, as lendas, as raízes raciais) parecem aproximá-lo das nações do noroeste europeu, nomeadamente a Irlanda, a Escócia e demais países célticos.

    Os Romanos não exterminaram as populações do ocidente hispânico, antes as romanizaram, absorvendo-as, produzindo assim um híbrido hispano-romano.

    É pois aí, quanto a mim, que radica Portugal – porque a língua latina se impôs com a Romanização e não mais deixou de ser falada no ocidente ibérico, apesar da invasão e ocupação muçulmana.

    A língua latina (influenciada porventura pelos idiomas pré-romanos, e, depois, pelo Árabe e pelo Germânico) serve pois de fio condutor para se perceber que houve uma continuidade étnica desde a Antiguidade até aos dias de hoje.

  30. Filipe diz:

    Caro(a) Lusitania, uma cultura num país multicultural perde-se se você e outros não tiverem capacidade suficiente para a defender. Mas o seu comentário não causa admiração. Você, até é daqueles que defende a independência do Norte de Portugal. Qual é a diferença do Norte, Centro e Sul do País?
    “(…)A tendencia é para haver uma so cultura (…)”, diz Lusitania. Essa tendência verifica-se onde? Em Portugal? No que se baseia para fazer tal afirmação?

  31. Rouxinol diz:

    Eu […]defendo a independencia do norte de Portugal ou visto por outro prisma, a independencia da lusitania. Acho que os Galegos tem todo o direito de defender a sua etnia e cultura […] as terras lusitanas espanholas devem voltar para nos.”

    Este deve ter sido o melhor comentário que até agora li neste post. Parabéns =)

    Para definir o que é Multiculturalismo, primeiro temos que definir o que é cultura.

    “Reflexo e prefiguração, em cada momento histórico, das possibilidades de organizarão da vida quotidiana; complexo da estética, dos sentimentos e dos costumes graças ao qual uma colectividade reage sobre a vida objectivamente determinada pela economia.”

    Imaginando que eu faço comida para 3 ou 4 dias e depois guardo-a no frigorífico dentro dum tupperware, enquanto que o Senhor Y faz comida todos os dias. Se eu perguntar ao pessoal daqui o que é que isso tem a ver com cultura, vocês vão-me responder “nada” ou “vai ver se chove”.
    Se ao invés, imaginarem que eu sou católico ( que não sou, é bom frisar isso!! ) e que o Senhor Y é judeu, e depois vos perguntar o que o é que isso tem a ver com cultura, vocês vão-me responder “isso é um sinal de multiculturalidade e que pode dar problemas”

    Então parece que é complicado definir multiculturalismo porque é complicado definir cultura e identificar os padrões que se esbateram no individualismo sem entrar na conversa de chacha da religião, raça e língua. O que é que costuma acontecer quando os romancistas da pátria não conseguem encontrar padrões de identificação cultural específicos dos habitantes da nossa divisão administrativa ?? É simples, recorrem ao passado e em última instância, se ninguém fôr na conversa, recorrem à pigmentação da pele.
    Outros mais honestos, concedem que a língua é o único ponto de pertença identificável que nos consegue distinguir e conlcuem que “qualquer cultura num pais multicultural perde-se”, exactamente porque só conseguem compreender a cultura em blocos segregados e geográficamente definidos. Não aceitam que a cultura possa estar individualizada e ao dispôr da preferência de quem não esteja coagido por aqueles que o rodeiam e com quem tem que socializar.

  32. Lerss diz:

    “Outros mais honestos, concedem que a língua é o único ponto de pertença identificável que nos consegue distinguir e conlcuem que “qualquer cultura num pais multicultural perde-se”, exactamente porque só conseguem compreender a cultura em blocos segregados e geográficamente definidos. Não aceitam que a cultura possa estar individualizada e ao dispôr da preferência de quem não esteja coagido por aqueles que o rodeiam e com quem tem que socializar.”

    Entao vai analisar a cultura dos italianos, portugueses, alemaes, etc que vivem em paises multiculturais como Brasil e USA e depois diz-me la se a cultura dessas comunidades é igualzinha à dos que vivem no respectivo pais de origem.
    Claro que é diferente, é uma mistura com a cultura americana ou brasileira. Nao esperes que eles tenha uma cultura 100% igual à do pais de origem.

  33. Eu ainda não percebi o que um país multicultural é. Mas se o exemplo é os EUA então a diferença tem a haver com xenofobia. Portugal deve ser dos países mais xenófobos do mundo só superado por países como a Polónia ou Japão. Não sei também se xenofobia é o termo ou antes uma atitude de os outros que vão para a terra deles. Nos EUA existem mayors latinos, governadores pretos, etc. Em Portugal com anos de relações com países africanos os pretos ou trabalham nas obras ou são mantidos escondidos mesmo quando desempenham cargos como médicos.Temos muitos imigrantes mas eles são tratados como os judeus de outrora, vivem nos gethos.

  34. Se fizessem exames de DNA em massa nos iriamos concluir que somos todos uns vira latas mesmo e pronto. Abaixo o facismo racista!!!

  35. Ava diz:

    concordo com o senhor que disse que Portugal sempre foi um pais multiracialista e multiculturalista a partir do momento em que deixou de ser apenas um pais de Galegos, para passar a ser um pais de Galegos, Lusitanos e Algarvios.

    Por isso acho ridiculo estes nacionalistas serem contra o multiculturalismo ou multiracialismo quando o que eles defendem é uma naçao multiracial de galegos, lusitanos e algarvios lol é ridiculo

  36. Eis o multiculturalismo:

  37. zebone diz:

    -> Com excepção dos Nacionalistas europeus[!!!!!!], toda a gente sabe que os Palhaços-Éticos europeus possuem possuem um currículo verdadeiramente ‘notável’:
    -1-> Quando perceberam que a utilização de escravos possibilitava uma maior rentabilização dos investimentos feitos em caravelas [e a salvaguarda da industria de construção de caravelas!]…… na Europa passou a existir uma Teoria ‘Oficial e Indiscutível’: a Teoria de que existiam umas raças inferiores que podiam ser utilizadas como escravas…
    -2-> Quando perceberam que as Tribos Nativas das Américas eram economicamente pouco rentáveis, e que – consequentemente – deveria exitir uma Substituição Populacional por Povos (Raças) economicamente mais rentáveis…… na Europa passou a existir uma Teoria ‘Oficial e Indiscutível’: a Teoria de que existiam uns selvagens que – a todo o custo – necessitavam de ser evangelizados… nem que para tal… fosse necessário massacrar os mais ‘teimosos’…
    -3-> Quando perceberam que os imigrantes era ALTAMENTE RENTÁVEIS…… na Europa passou a existir uma Teoria ‘Oficial e Indiscutível’: a Teoria do Multiculturalismo-Local – ao nível de cada cidade.

    NOTA 1:
    -> O Multi-Culturalismo Local ( ao nível de cada cidade )… produz… um Mono-Culturalismo Global: TODAS as cidades irão ser dominadas demograficamente pelos Povos( Raças ) de maior rendimento demográfico.
    -> Pelo contrário, o Mono-Culturalismo Local ( a existência de Reservas Naturais de Povos Nativos )… produz… um Multi-Culturalismo Global: TODOS os Povos Nativos ( inclusive os de menor rendimento demográfico… ) vão poder ter o SEU espaço no Planeta.

    -> Andar a perder tempo a discutir com Palhaços [os Palhaços-Éticos europeus]…… é coisa de Idiotas!!!
    -> Sem mais delongas, o caminho a seguir…… é declarar ‘guerra’ os Palhaços-Éticos europeus!…Ou seja:
    (…antes que seja tarde demais…)
    -> É urgente reivindicar o LEGÍTIMO Direito ao SEPARATISMO ÉTNICO AUTOCTONE…..

  38. Rouxinol diz:

    “O Multi-Culturalismo Local ( ao nível de cada cidade )… produz… um Mono-Culturalismo Global”
    Consegues explicar isto?

  39. zebone diz:

    “O Multi-Culturalismo Local ( ao nível de cada cidade )… produz… um Mono-Culturalismo Global”
    Consegues explicar isto?”

    Vamos supor o seguinte exemplo: toda a gente sabe que os africanos adoram ter muitos filhos.
    Ora, se todas as cidades do planeta forem Multi-Culturais, consequentemente, a longo prazo teremos um mundo Mono-Cultural: todas as cidades do planeta serão dominadas demograficamente pelos africanos.

  40. Carlos diz:

    concordo 100% zebone

    Ja aprendi alguma coisa hoje! pensava que em Portugal eramos todos lusitanos. Afinal parece que o norte é Galego, é estranho pois so se ouve falar em Lusitanos e nunca se fala em Galegos. Custa a acreditar.
    E como podem dizer que Portugal é lusitano se Portugal nasceu no norte? Nao ha aqui nada errado?

  41. Já que ninguém avançou com uma definição simples e clara, eu dou a minha opinião (expressa, aliás, num post posterior a este): O multiculturalismo consiste na existência de minorias culturais, com contornos raciais/etnicos, religiosos e/ou linguísticos, inseridas artificialmente em sociedades com uma cultura maioritaria e dominante, em permanente conflito com essa cultura dominante, até serem assimiladas ou crescerem o suficiente para destruir a cultura dominante e assumir o controle económico e político da sociedade e das suas formas de organização global (vulgo Estado…). Já agora, mostrem-me um país onde o multiculturalismo exista e tenha contornos pacíficos, seja social e politicamente produtivo e não gere conflitos que enfraqueçam esse país… Obrigado.

  42. Carolina diz:

    “Curioso. Os defensores da existência de uma definição simples e clara de multiculturalismo remetem-me para cursos (como a Olga Solovova…)…”, escreveu MZ no comentário 19. A definição de multiculturalismo não simples e clara. Por alguma razão existem cursos que têm disciplinas sobre este tema. Por alguma razão já se realizam formações, já foram feitas teses de doutoramento.
    Todavia, vi aqui alguns contributos sobre o multiculturalismo. Uns, que querem fechar a janela e não verem a realidade lá fora. Outros, que conseguem alcançar a realidade e, deste modo, esplanam-na de forma nítida e transparente. Outros ainda que, se limitam a escrever sobre as suas preferências. Há de tudo.

  43. zebone diz:

    «…Por alguma razão já se realizam formações, já foram feitas teses de doutoramento…»

    Vai mas é dar música a Otários!!!

    Chama mas é os bois pelos nomes: ‘Teorias de Encomenda’ -> isto é, Teorias feitas à medida… para branquear certos negócios…

    ANEXO:
    -> Porque é muitas Tribos Nativas Americanas foram exterminadas?
    -> Porque é que os Povos com uma baixa taxa de natalidade não podem ter o SEU espaço no Planeta?
    Resposta: para os interesses económicos deve existir uma SUBSTITUIÇÃO POPULACIONAL por Povos (Raças) economicamente mais rentáveis……

    —>>> A ética de muitos académicos é igual à ética de muitos jornalistas: uma Palhaçada!

  44. Carolina diz:

    Caro zebone, para sua informação a realização de formações, cursos e teses de doutoramento, em Portugal, não quer dizer mais do que simplesmente isto (quer você e outros queiram ou não, quer você e outros gostem ou não): Portugal é um país multiculturalista. Como o multiculturalismo existe no nosso país, importa informar os estudantes, professores. Enfim, a população em geral. Não são “TEORIAS DE ENCOMENDA”, mas sim FORMAÇÕES, CURSOS QUE ESPELHAM A REALIDADE E TÊM COMO OBJECTIVOS, NOEMADAMENTE, EDUCAR O CIDADÃO.
    Quantas são as escolas públicas ou privadas, em que estudam crianças, adolescentes… com várias culturas? Pois é, muitas. E É só um exemplo.

    Uma boa formaçãozinha de multiculturalismo a si e a muitos outros, que por aqui andam a pregar irrealidades e a confundir tudo, é uma boa aposta. Aliás, para todos nós. O saber não ocupa lugar.

    Portugal tem uma taxa de natalidade baixa, mas não é por viver com outras culturas, que deixa de ter o seu espaço. Não substime o povo português. Ele sabe defender-se tão bem… E não venha com a cantiga da mão-de-obra barata. Já foi muito cantada…

    “…—>>> A ética de muitos académicos é igual à ética de muitos jornalistas: uma Palhaçada!”, escreve zebone. Há bons e maus profissionais em todas as áreas. Não me parece é palhaçada no tema em discussão. Muito longe de o ser. Passe bem.

  45. zebone diz:

    «…Não são “TEORIAS DE ENCOMENDA”, mas sim FORMAÇÕES, CURSOS QUE ESPELHAM A REALIDADE E TÊM COMO OBJECTIVOS, NOEMADAMENTE, EDUCAR O CIDADÃO…»

    HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHa

    -> Porque será que os académicos NUNCA apresentam Teorias… que permitam aos ‘Povos Economicamente Pouco Rentáveis’ terem o SEU espaço no Planeta??????

    PALHAÇOS!!!

  46. Carolina diz:

    Caro zebone, sem comentários. Palhaços estão no circo e sabem divertir. Vá aprender a discutir e depois venha falar comigo. Passe bem.

  47. zebone diz:

    «…Vá aprender a discutir e depois venha falar comigo…»

    NÃO OBRIGADO!
    Não estou interessado em discutir consigo.

    -> Os ‘Globalization-Lovers’ que fiquem na sua…

    -> Eu estou interessado é em reivindicar o LEGÍTIMO Direito ao SEPARATISMO ÉTNICO AUTOCTONE

  48. Carolina diz:

    Óptimo! Foi o caro zebone que quis conversar comigo, quando se referiu ao meu comentário 42 no seu, com o nr.43. Passe bem.

  49. Carolina diz:

    “NÃO OBRIGADO!
    Não estou interessado em discutir consigo…”, diz zebone. Óptimo! Foi o caro zebone, que quis conversar comigo, quando se referiu ao meu comentário 42 no seu, com o nr.43. Passe bem.

  50. Fernando Escosteguy diz:

    Ilustre Caturo, árabes, judeus e mouros são todos eles caucasianos. E na verdade, se for para falar em arianos, a origem deles é o atual Irã, de onde emigraram para o norte da Índia. Sou de origem basca, povo que, segundo as mais recentes pesquisa, está há mais de 6 mil anos na península ibérica!

  51. Ora bem! Aqui temos o único e verdadeiro europeu de raiz, à semelhança do ponta-de-lança que tanta falta faz nas nossas equipas! E saibam todos os que não descendam de bascos que são estrangeiros na Europa. Eh, eh, eh…

  52. Fernando Escosteguy diz:

    Meu caro amigo, acho que não entendeste o que eu quis dizer. O que digo é que sendo Portugal e Espanha duas nações cujo povo é oriundo de um complexo caldeamento étnico, não vejo fazer sentido sermos xenófobos. O fato de eu ser de origem basca não significa que sou o único europeu de raiz, até mesmo porque a língua euskara não é indo-européia. Gostaria que todos pudessemos conviver como irmãos, apesar de termos origens diferentes!

  53. Antonio Marcelo diz:

    Espanha e Portugal não receberam migrações maciças desde o século XII. Quase mil anos acabam por gerar uma raça praticamente homogénea (ou com diferenças pouco importantes). A expulsão dos árabes permitiu voltar à raiz cristã e latina que estas invasões tentaram apagar. O decorrer dos séculos nestas condições cria novos povos. Esta situação de equilíbrio foi rompida em finais do século XX pela chegada de povos estranhos que não contribuem em nada a melhorar aquilo que existia, que ameaçam a cultura existente, e que são uma fonte de conflitos presentes e futuros.

  54. Meu caro Fernando Escosteguy, essa de gostar que todos vívessemos como irmãos, é digna da mais pura adolescência! Angélico, no mínimo!

  55. Fernando Escosteguy diz:

    É preferível que tentemos viver como irmãos do que nos odiarmos uns aos outros só porque somos diferentes. Volto a reafirmar que não se pode confundir apreço e valorização às raízes, sejam étnicas ou culturais,com xenofobia e intolerância. Auschwitz e Treblinka são muito recentes para serem esquecidos.

  56. “Eis o multiculturalismo:

    Comentário por arqueofuturista — Novembro 18, 2006 @ 11:31 pm”

    Só agora vi isto.
    E devo dizer que acho bastante feio o arqueofuturista expor a sua vida privada.

    PS: Ficou bastante bonito na fotografia. Quem é a menina?

  57. Vera diz:

    PAra mantermos distâncias não precisamos de Auschwitz.
    (Só o cheiro…)

  58. Antonio Marcelo diz:

    Qual é o futuro da Europa?

  59. Anónimo diz:

    É este o futuro?

  60. Antonio Marcelo diz:

    «É preferível que tentemos viver como irmãos do que nos odiarmos uns aos outros só porque somos diferentes. Volto a reafirmar que não se pode confundir apreço e valorização às raízes, sejam étnicas ou culturais,com xenofobia e intolerância. Auschwitz e Treblinka são muito recentes para serem esquecidos.»

    Viva a irmandade dos povos!

  61. Vera diz:

    Lol…o quêêêê??? Isso não existiu! Ilusão óptica! Aliás, os negros apareceram todos na praia para fugirem dos outros 15 negros que curiosamente apareceram aos mesmo tempo. E depois foram todos a fugir (só os negros) pela linha do comboio de cascais, até S. Pedro, (500) com medo dos tais 15, e, coitados, com a pressa partiuram os coisinhas…. É claro que os brancos não têm pedalada para fugir tanto e preferiram ser assaltados logo ali em Carcavelos..escusavam de ser perseguidos até S. Pedro ou S. João.

  62. Ronnan Passos diz:

    O Brasil é um exemplo de país multi-cultural.

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