Há mais de uma semana estou sem computador, postando sabe Deus com que sacrifício e implorando a diversos técnicos de informática uma solução. Finalmente, encontrei um que, na sua infinita generosidade, me prometeu tentar resolver o problema em menos de duas semanas. Até lá, espero que sintam a minha faltam. Mas voltarei, estejam descansados…
Entretanto, vão rebolando a rir com este fantástico poema do Joaquim Santos, o flagelo das estrofes, o mais atroz dos poetas da blogosfera, ainda pior que o Tiago Pregueiro (embora este vá melhorando a olhos vistos…):
“É f***** ser poeta,
necessária, irreprimivelmente poeta,
ir à caça das palavras,
amá-las
e vê-las raras,
extintas
ou em pleno cio, sono,
a copularem, adversativas, poeta,
com a verdade vera
e a verdade não ser o sim
nem o não, mas qualquer coisa de além,
muito além-poeta mais perto de ela.”
Máquina Zero
Ps – Vem aí o segundo referendo sobre o aborto. Presumo que a sua realização se deve ao facto de os derrotados no primeiro não terem ficado satisfeitos com o resultado. Quando é que se irá realizar o terceiro referendo sobre o aborto?