“Eu nunca me engano e raramente tenho dúvidas”, afirmou, em tempos que já lá vão, o então Primeiro-Ministro Cavaco Silva. Ao recuperar um termo que não faz sentido, há séculos – a raça portuguesa – O Presidente da República enganou-se. Pior que cometer um erro, é insistir nele, não o corrigir nem o admitir. Ser Português, como já aqui escrevi, é ter a Pátria no coração. A cor da pele é um factor secundário. Como o prova o facto de um dos poucos militares portugueses a quem foi concedida a mais alta condecoração nacional, por feitos heróicos em combate, na Guerra do Ultramar – a Ordem Militar da Torre e Espada – ser o falecido capitão-comando João Bacar Djaló.