4 de Julho de 2008
The Star Spangled Banner
God Bless America (The Deer Hunter)
America The Beautiful
Battle Hymn of the Republic
4 de Julho de 2008
The Star Spangled Banner
God Bless America (The Deer Hunter)
America The Beautiful
Battle Hymn of the Republic
Carta Aberta a Sua Excelência o Senhor Procurador Geral da República
Exmo. Senhor Procurador-Geral da República, Ilustre Juiz-Conselheiro Fernando Pinto Monteiro:
Foi colocado neste blogue (Máquina Zero) um comentário com posições que me parecem claramente racistas e defendendo que “(…) aqueles pretos que não prestam para nada os chamados kinder ovo (…)” e “(…) os brancos que não valem nada, ou seja, 99% deles (…) devem ser eliminados“. O mesmo comentário adianta que “(…) há alguns brancos bons, aqueles brancos da alma negra (…)” e exclui os indivíduos possuidores desta característica cultural do rol de “brancos (…) que devem ser eliminados”.
Não estou absolutamente certo se as competências de Vossa Excelência abrangem a prática deste tipo de eventual crime, dada a sua característica única de ter duas localizações: uma, que se presume ser o Brasil, o local a partir de onde terá sido praticado e onde residirá o seu alegado autor (cujo endereço de email é: tiago_soft@yahoo.com.br e cujo IP de origem será: 72.233.2.19 ); outra, o local onde o crime é, digamos, concretizado – uma página da Internet, alojada no site da WordPress – uma marca registada nos Estados Unidos da América e propriedade da empresa Automattic (o presidente do Conselho de Administração é o sr. Tony Schneider) em sociedade com a empresa True Ventures, ambas com sede fiscal na cidade de São Francisco, Estado da Califórnia.
Julgo, no entanto, que Vossa Excelência terá competência para tal, tendo em conta que o nº1 do artº 5º do CPP determina: “Salvo tratado ou convenção internacional em contrário, a lei penal portuguesa é ainda aplicável a factos cometidos fora do Território nacional (..) quando constituírem os crimes previstos nos artigos (…) nº1 do artigo 239 (…)”.
Assim, solicito formal e publicamente a Vossa Excelência que proceda às diligências necessárias para apuramento dos factos e eventual procedimento criminal, nos termos das competências e obrigações legais atribuídas a Vossa Excelência, atendendo a que se poderá estar perante aquilo que me parece constituir um crime público, previsto e punido pelos artigos 239º e 240º do Código Penal Português, cometido através da divulgação pública de ideias racistas e de incitamento ao genocídio, através do apelo à eliminação física parcial de determinados grupos étnicos, cujos elementos deveriam – no entender do autor do comentário – ser “eliminados”, depois de seleccionados com base em critérios de natureza cultural.
Lisboa, 30 de Maio de 2007
Respeitosamente,
Máquina Zero
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Já voltei de férias. Foram umas boas férias, numa praia paradisíaca, gozando da incomparável hospitalidade do povo africano. Em relação à “Carta Aberta” que aqui publico, sugiro àqueles que concordarem com o seu conteúdo que façam o mesmo que eu já fiz: copiem este texto para um file de MSWord e enviem-no, em attachment, por email, à Procuradoria-Geral da República (mailpgr@pgr.pt)
Termino com saudações calorosas para os meus apoiantes e adversários. Para os inimigos, a recordação de uma filosofia que rege a minha vida, adaptada a partir de um aforismo popular: “Sei que, um dia, hei-de morrer. Não sei quando, nem como. Mas sei como é que não hei-de morrer. Nunca hei-de morrer nem de parto, nem de medo…” Para os muçulmanos meus adversários, que a Paz esteja convosco. Podemos discordar e discutir, mas todos nós acreditamos em Deus e respeitamo-nos uns aos outros. Para os muçulmanos meus inimigos, a minha habitual mensagem: “Antes morto que mouro!”. Deixaria aqui, também, uma mensagem para os muculmanos meus apoiantes, mas duvido que existam.
Máquina Zero
Mário Machado suspeito de crime de discriminação racial
Dos 10 elementos alegadamente conotados com movimentos de extrema-direita, detidos na quarta-feira pela Polícia Judiciária, três ficaram em prisão domiciliária e os restantes seis estão obrigados a apresentações periódicas na PSP. General D (*), o raper de origem moçambicana, autor e intérprete de uma música onde se pode ouvir o refrão “pula (branco) mete nojo” e de “PortuKKKal é um erro”, continua em liberdade.
(*) Excertos da entrevista do General D ao Independente (17/6/94)
“(…) Há muita gente que eu conheço que se reúne para ir atacar os “pulas” (os brancos). É a expressão máxima de um sentimento de revolta que está no interior de muitos negros: os negros sentem-se marginalizados na escola, ao trabalho, na sociedade em geral. (…) Mas a verdade é que os brancos não sabem ao certo porque que os jovens negros atacam ‘pulas ‘ nas ruas ou em estações de comboios; não têm autoridade para falarem no assunto porque não sabem o que é viver num bairro de lata. (…) Eu não sou pelo pacifismo. Só quando houver uma consciência colectiva entre os irmãos africanos é que será possível mudar o estado das coisas. Eu, por mim, tento desmistificar aquilo a que chamo a história branca – a versão branca das coisas. Tento impor um coração negro e reivindicativo, sem problemas de falar. (…) Mas nós temos de sair desta situação passiva em que temos estado e começar a exigir direitos políticos, económicos e sociais que actualmente, para os negros, não têm grande expressão.”