Falcão contra Fragoso

Manuel Falcão, um senhor que já andou pela RTP 2, vem agora dar pau no lombo da TSF. Diz o senhor que “O modelo informativo da TSF, baseado em registos de declarações de terceiros e em reportagens ‘em directo’, facilita muito a manipulação. Efectivamente, dando a ilusão que reporta, a TSF raramente contextualiza e relativiza aquilo de que está a falar, pronunciando-se em termos gerais e absolutos”, escreve Manuel Falcão na revista ‘Atlântico’ de Abril, que ainda não está nas bancas. O alerta está também no comunicar a direito. Uma delícia, a forma como os jornalistas se atiram uns aos outros. Imaginem agora se tivessem uma Ordem, como andam para aí a discutir. Até se comiam vivos. Mal-passados, de preferência.

Se o leitão não engorda…

Aquin há tempos, os jornais citaram uma frase desse nóvel empresário de charuto na boca, o Joaquim Oliveira, sobre a aquisição das publicações do grupo Lusomundo. A fazer fé nesses jornais, coisa que nem sempre é a atitute mais sensata, Joaquim Oliveira teria tido que “comprou um porco e lhe saiu um leitão”. Ao que parece, o distinto empresário, carago! carago não, carago! não espera que o leitão engorde, para a matança. Começa já a dessosá-lo e a esquartejá-lo, garante o Diário Económico, citado pelo comunicar a direito.

SOS Racismo, Prémio “Somos-loucos-mas-achamos-que-não”

Esta curiosa organização, cujos membros parecem ser todos daltónicos, continua a pugnar por uma alteração da Lei da Nacionalidade que traria para Portugal 50 ou 60 milhões de imigrantes, em escassos meses. Está tudo aqui. E que pretendem estes lunáticos? Que todo e qualquer indivíduo, nascido em Portugal, seja automaticamente considerado cidadão português, independentemente de os pais serem residentes legais ou não. Alguma pessoa, no pleno domínio das suas capacidades mentais, apoiaria uma lei destas?

Adelino Cunha, Prémio “Aqueles-meninos-são-xenófobos-e-racistas”

O feliz contemplado é o jornalista de O Independente, Adelino Cunha, por um brilhante texto onde considera que o assessor do Presidente da República, Carlos Blanco de Morais e vários blogues – entre eles, este humilde principiante – que o citaram são “xenófobos e racistas”. E porquê? Porque todos teremos uma visão pessimista acerca da recente alteração da Lei da Nacionalidade, que concede automaticamente a nacionalidade portuguesa aos jovens nascidos em Portugal, filhos de emigrantes que cá residam legalmente há mais de cinco anos. Todos entendemos que isso não é solução para resolver o problema da incapacidade de esses imigrantes se integrarem na sociedade portuguesa, como cidadãos honestos e trabalhadores.

Claro que o facto de haver diversos estudos comprovativos de que a maioria dos jovens africanos nascidos em Portugal e com nacionalidade portuguesa não se sentem portugueses, nada significa para o tal Adelino Cunha. O que a realidade mostra, o Adelinho Cunha acha “xenófobo e racista”. Que diria a isto o professor do ISCTE, Fernando Machado, que faz afirmações idênticas?