Palhaços de outra cor – II

12/30/2009

A propósito deste post, um indignado leitor deste blogue questiona, aqui, que “mesmo que não houvessem grandes civilizações subsaarianas, a África não teria dado grandes contribuições ao mundo? Ainda assim, há grandes civilizações africanas na História sim, e uma delas é o império do Congo. A matemática, a geometria, os primeiros alfabetos e as primeiras técnicas de trabalhar metal não são grandes contribuições da África para o mundo?” Aguardo ansiosamente que este comentarista diga quais são as grandes contribuições das “grandes civilizações africanas” para o mundo – sem contar com o canibalismo, com a mutilação genital feminina e com esta técnica de controle populacional, claro.

Diz ainda o mesmo leitor (“Peri”) que  “a maioria [dos negros] ainda é muito mais coletivista que a maioria do mundo” e que “a maioria dos negros não está guerreando.” É um achado, este leitor. Nunca ouviu falar do Darfur, do conflito na República do Congo, das guerras tribais na Nigéria, do massacre de imigrantes do Zimbabwé e de Moçambique às mãos dos seus patrícios sul-africanos (negros, claro…), da guerra civil na Somália, da morte de membros de outras tribos no Quénia, da caça aos negros albinos para prática de feitiçaria com partes dos seus corpos, do racismo anti-branco do General D, etc, etc. Bem haja, meu caro Peri! Você é a prova viva daquilo que eu afirmo.


Justiça (??) africana no Quénia

10/22/2009

BruxosQueimados

Cinco pessoas, acusadas de bruxaria, são queimadas vivas na aldeia de Nyamataro, no Quénia. As imagens desta reportagem são extremamente violentas e chocantes.


Sobre zuis, amarelos, castanhos, negros e brancos

06/26/2007

A propósito de um comentário do “Camões”

Caro, Camões, você afirma que, “hoje em dia, a influência dos imigrantes negros em Portugal é superior á dos mouros que só cá estiveram durante 550 anos contra os 30 anos dos imigrantes negros. Assustador, não?” 

Bem, eu não vejo as coisas dessa maneira. Assustador é ter guetos como há em França, na Holanda e na Inglaterra, onde as crianças filhos de imigrantes crescem sem sequer falarem a língua do seu país ( “seu”, sim, porque são cidadãos franceses, holandeses e ingleses ), completamente à margem das normas e regras legais e culturais que regem a vida em sociedade do seu país.

Exemplo disso são os “assassínios para limpar a honra da família”, frequentes entre a comunidade inglesa de origem paquistanesa. Basta uma rapariga namorar com um rapaz que seja de outra raça (por vezes, basta que seja de um clã paquistanês rival) para que a honra da família fique manchada e tenha que ser limpa com sangue. Ou seja, matando a rapariga. Agora, que sejam brancos, azuis, amarelos, negros, castanhos ou de qualquer outra cor, é-me indiferente. Que sejam Portugueses, não apenas de passaporte, mas de alma e coração, isso sim, isso acho fundamental!

Máquina Zero

The Guardian

Special units to crack down on honour killing

The Telegraph

Revealed: rising toll of deaths before dishonour

The Telegraph

How many more women have to die before this society wakes up?’

USA Today

Father found guilty in honor killing in U.K.

The Times

Boyfriend was stabbed 46 times in ‘honour killing’, court told

BBC News

‘Honour killing’ father begins sentence


Fernando Marques, nóvel poeta da Blogosfera

03/15/2007

Um rival para o Palavrossavrvs Rex

Com a devida vénia, aqui deixamos mais um exemplo de qualidade poética de Esquerda, situada entre o vomitório e a latrina. Desta vez é o Fernando Marques, um homem que se auto-define como sendo “uma pessoa de esquerda” e que tem um blogue caracterizado como “um espaço de análise crítica e de intervenção política e social”. Fazendo jus a isso, o camarada Fernando coloca, em lugar de destaque, um poema (?) que ultrapassa, em abjecção, muito do que escreveu (e fartou-se de escrever…) o poeta laureado da Blogosfera, esse ilustre e insuperável Palavrossavrvs Rex, que assina as compilações de palavras escolhidas a esmo e alarvemente intituladas “poemas” com o nome Joshua. Aqui fica, um excerto do poema do camarada Fernando Marques:

Nós vamos continuar a fingir
Nós vamos continuar a mentir!
Cambada de cobardes!
P*** que nos pariu!
Apaga a luz
E deixa-me só!
Já te disse.

F***-se!
Deixa-me só
Eu quero ficar só
Ouviste!
Apaga essa m****, C******!..

Fernando Marques