Sporting desmente Público

04/13/2007

E agora? Em quem é que a gente acredita? Só lendo a sentença toda, aqui


Reflexões em noite de Óscares

02/26/2007

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Hoje, como habitualmente, a Esquerda e o lobby gay do mundo do espectáculo unem-se para premiar certas coisas que o senso comum do cidadão normal abomina. A fim de que o resultado não seja tão escandaloso, alguns filmes e actores com verdadeira qualidade e talento também levam uma estatueta dourada. Al Gore e a sua fitinha de ficção política catastrófica, “An Inconvenient Truth”, vão sair em ombros. Vários premiados e apresentadores dirão as imbecilidades do costume em relação à guerra no Iraque, insultando George Bush. A maricagem prefere sempre ajoelhar e rezar a combater. As Dixie Chicks fizeram escola, nessa matéria.

Algum idiota mais arguto terá palavras de apoio para Barak Obama, o político negro que só os brancos consideram negro. A larga maioria dos negros acha que ele é branco, porque foi criado pela mãe e pelos avós (brancos) depois do pai desaparecer, como é frequente na comunidade negra norte-americana. E a acreditar no Google, têm razão. Uma busca com black+Obama dá 4,2 milhões de referências, enquanto a dupla white+Obama produz 5,3 milhões de resultados. Não tentei o Yahoo, mas presumo que os resultados seriam idênticos.

Por cá, Carmona Rodrigues está pior do que o túnel do Metro no Terreiro do Paço, Correia de Campos fecha urgências hospitalares num dia e abre-as no outro, Marques Mendes parece cada vez mais pequenino, Paulo Portas desliza, na sombra, punhal debaixo da túnica, olhos postos nas costas de Ribeiro e Castro. Britney Spears, a virgem do pop-rock anda mais pedrada que o Eminem nos seus bons tempos de “Eight Mile Road”. A (má) companhia de Paris Hilton atirou a rapariga para as ruas da amargura e fez saltar a tampa aos licitadores do Ebay, que já andam a oferecer milhares de dólares pelos cabelos da menina.

José Mourinho abichou mais um troféu, em jogo que parecia o Fânzeres contra o Arrifanense – tudo à chapada no final. A liga dos primeiros não foge muito à Liga dos Últimos, o meu programa desportivo preferido. Pacheco Pereira dita o fim dos jornais em papel, no Abrupto. Já agora, recomendava-lhe a leitura de “O Ano 2000”, de Herman Khan”, “O choque do futuro” e “A Terceira Onda”, ambos de Alvin Toffler. Tudo gente com mania de prever o futuro, que se espalhou de forma monumental. Nenhum deles imaginou o que seria a febre de lançamento de uma PSP3 ou do seu concorrente, o Wii. Muitas outras coisas que imaginaram não existem, deixaram de fazer sentido ou tornaram-se inúteis, com outros avanços tecnológicos. Acertaram em tantas como números do Euromilhões que eu adivinho, semana após semana.

Em Leiria, trocaram os nomes a dois pacientes e deram como morto um idoso que está vivo, o que pregou um susto (ia dizer de morte, mas é uma redundância…) à família. Cristiano Ronaldo está cada vez melhor, o Carnaval continua a animar (e a matar…) no Brasil, Ramos Horta revela ser masoquista ao candidatar-se à presidência de um agrupamento de tribos primitivas com a mania que é um Estado, xiitas e sunitas matam-se alegremente (e abundantemente) no Iraque, o presidente do Irão, Ahmadinejad, quer acabar o trabalho que Hitler deixou incompleto, o soba do último bantustão à face da terra, Alberto João Jardim, parece cada vez mais alucinado, Helena Roseta, tolinha e bem-intencionada, como sempre, juntou-se a uns totós para se manifestar exigindo habitação para todos (mais um Mercedes descapotável, férias trianuais em Bali e reforma ao 45 anos…).

A OPA da Sonae sobre a PT parece uma telenovela brasileira, enquanto a sua congénere sobre o BPI se assemelha mais àquela versão do Padrinho que metia cardeais, bispos, o Papa e quejandos, enquanto o enfant terrible da nossa política, Marcelo Rebelo de Sousa, se diverte a lançar gasolina na fogueira, ao antecipar decisões do Conselho de Estado. E sabem que mais? O Conselho da Europa acha que o Supremo Tribunal de Justiça errou ao admitir que os castigos corporais são considerados lícitos desde que moderados e com fim educacional. Nada de afinfar uma bolachada no rebento, um carolo no catraio, um tabefe na rapariga ou um estaladão no ganapo. Educar, a partir de agora, só com teoria. E uma boa noite de Óscares para vocês, também.


Fernando Correia despedido da TSF

01/04/2007

O “dono” da Bancada Central, que há 16 anos trabalhava na TSF, foi despedido duas horas antes da cerimónia de apresentação do novo jornal desportivo gratuito, “Diário Desportivo”, onde vai exercer o cargo de director. A TSF foi recentemente adquirida pela Controlinveste, empresa propriedade de Joaquim Oliveira, que é também dono do jornal desportivo (pago…) “O Jogo”.


(III) Notas soltas, 14 de Dezembro de 2006

12/14/2006

Imigrantes: integrem-se ou regressem

O primeiro-minsitro Tony Blair traçou as linhas gerais de uma nova política de integração, num discurso cujo título é esclarecedor: “O dever da integração – Partilhando os valores britânicos”. Esta frase faz-me lembrar uma das poucas coisas inteligentes (e perceptíveis..) que o ex-Presidente Jorge Sampaio disse: “é preciso que aquilo que nos une seja mais do que aquilo que nos separa”. Calha bem lembrar aqui que a Noruega foi o primeiro País – e não sei se será ainda o único – a criminalizar o casamento forçado. Algo que não sei se será crime em Portugal…

Crime e penas

O homem que baleou um soldado da GNR no rosto, ferindo-o gravemente, foi condenado a 16 anos de prisão. O padrasto de Daniel, uma criança deficiente de 6 anos de idade, morta devido a abusos sexuais do mesmo padrasto, foi condenado a 12 anos de prisão. No primeiro caso, trata-se de um homem de 60 anos. Saírá da prisão com 70 anos. O padrasto de Daniel tem 17 anos. Na pior das hipóteses, sairá da prisão com 29 anos. Terá muitos anos pela frente para voltar a violar crianças. Parabéns aos nossos juízes e legisladores.

Morte ao Natal e ao Cristianismo

O aeroporto de Seattle, nos Estados Unidos, recolocou várias árvores de Natal, que tinham sido retiradas depois de protestos de um rabi, que queria tratamento igual para símbolos da religião hebraica. A “Operation Christmas Child”, uma organização humanitária britânica que envia donativos para crianças de países atingidos pela fome e desastres naturais, decidiu abolir quaisquer símbolos cristãos das encomendas que envia. Ainda na Inglaterra, três em cada quatro empresas deidiram proibir as decorações de Natal, por receio de ofender pessoas de outra fé. A câmara municipal de Viena proibiu a utilização da imagem de S.Nicolau (o equivalente ao nosso Pai Natal) nas festas organizadas nos infantários da sua responsabilidade. Apenas UM em cada CEM cartões de boas-festas vendidos na Grã-Bretanha contém mensagens alusivas à componente religiosa do Natal. Há cartões que se limitam a desejar um “Feliz Dezembro”.

Portugal imune?

Não deixa de ser curioso como Portugal passa – aparentemente – ao lado do extremismo islâmico. Mais curioso se torna quando lemos notícias como esta, da detenção de 11 extremistas islâmicos ligados à Al Qaeda, em Ceuta. E também é interessante lembrar que Portugal faz parte do território que a Al Qaeda pretende reconquistar, o Al Andalus (que inclui toda a Península Ibérica). Porque será que tenho a sensação de que alguém anda a dormir? No caso do Reino Unido, paradoxal é o único termo que me ocorre para classificar o comportamento das autoridades britânicas, que permitiram o desenvolvimento das mais bem organizadas redes terroristas islâmicas, debaixo da protecção dos ‘dhimmi’ locais.

Imigrantes rejeitam juramento de fidelidade

A larga maioria dos imigrantes que adquirem a nacionalidade norueguesa recusaram-se a prestar o juramento de fidelidade ao país que lhes concede a cidadania, um pormenor revelador do carácter mercantilista que a nacionalidade tem, para estes indivíduos. Com efeito, apenas 10 por cento dos imigrantes aceitaram participar nas cerimónias públicas que marcam a aquisição da nacionalidade, no próximo dia 17 de Dezembro. O juramento de fidelidade à Noruega, à comunidade norueguesa, aos direitos humanos e às leis do país foi abolido, há cerca de 30 anos. Recentemente, as autoridades recueraram este juramento, que passou a ser voluntário para os recém-naturalizados. Um dado interesante: 22 por cento dos imigrantes residentes na Noruega estão desempregados. Em Oslo, capital da Noruega, a percentagem sobe aos 44 por cento. É agradável viver num país com um sistema de segurança social tão bom…

Ingleses iguais aos nazis
Um dos mais conhecidos membros da comunidade islâmica escocesa afirmou que os britânicos são iguais aos nazis. Osama Saeed referia-se ao tratamento que os muçulmanos têm, por parte dos britânicos, que classificou como sendo igual ao tratamento dado pelos nazis aos judeus. Este indigente mental é também o porta-voz de uma organização conhecida pelas suas posições anti-semitas e fundamentalistas, a Muslim Association of Britain.

Democrata imbecil

O homem escolhido pelo Partido Democrata norte-americano para presidir ao Comité Permanente sobre Informações da Câmara dos Representates (“House of Representatives Permanent Select Committee on Intelligence”) revelou-se também um indigente mental de dimensões apreciáveis. Silvestre Reyes disse, entre outras imbecilidades, que a Al Qaeda era uma organização xiita e não sabia o que era o Hezbollah.

Juíza simpática e azul

Lá para  fim de uma notícia que destaca o facto de Carolina, a ex de Pinto da Costa, ter um sistema de segurança organizado pelo pai, ex-fuzileiro, lê-se algo de espantar: Pinto da Costa refugiou-se em casa de uma juíza sua amiga, quando soube que tinha um mandato de detenção para responder no processo do Apito Dourado, afirma o Correio da Manhã. O jornal garante que a Polícia Judiciária sabia destas movimentações e que a juíza amiga do presidente do FC Porto também sabia que ele era procurado pela Justiça. Para entrar em casa de um magistrado, é preciso um mandato de busca especial, acompanhado por um juiz de um tribunal superior, se a memória não me falha. É o que se chama um porto seguro…