Os privilégios das castas

03/13/2007

Advogados e juízes, o mesmo combate

Caiu o Carmo e Trindade quanto o Governo mexeu nessa vaca sagrada que é a Justiça, onde se faz sentir o corporativismo de uma das classes mais nocivas a qualquer sociedade, os advogados. As férias judiciais, esse absurdo resquício de tempos feudais, foram cavalo de batalha durante semanas. Feitas as mudanças, surpresa! O mundo não acabou! O ministro da Justiça, satisfeito com a experiência, avançou com a hipótese da extinção total das férias judiciais. E logo vem esse expoente do longo domínio da Esquerda nos sindicatos da Justiça, António Cluny, dizer que eliminar por completo as férias judiciais é de vantagem duvidosa. Toca o bombo e soa o pífaro, porque surge imediatamente o bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, a clamar que isso seria um erro. No meio desta algazarra, uma voz sensata: o presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Fernando Jorge, que considerou positiva a ideia, até porque os funcionários judiciais “passariam a gozar férias em qualquer época do ano, como qualquer cidadão.” Diziam os anarquistas, no tempo da Guerra de Espanha, “hay gobierno, soy contra”. Eu cá, se o bastonário da Ordem dos Advogados e o António Cluny apoiam, estou no lado oposto da trincheira. Se eles discordam, voto entusiasticamente a favor. Castas, para mim, só as virgens.

PS – Reparo agora que este é o meu post nº 1.000. E venham mais mil, embora não de uma assentada…


Chulos

12/17/2006

Salário milionário durante dois anos

Jorge Vasconcelos ‘bateu com a porta’. Mas o presidente da Entidade Reguladora do Serviços Energéticos (ERSE) não vai de ‘mãos a abanar’: vai receber 12 mil euros por mês até encontrar um novo emprego.

Nota: Afinal o presidente da ERSE não pode disfrutar desta prebenda. Apenas os outros mebros da direcção da ERSE. Mantém-se a justificação para o tírulo deste post. (18 Dez 2006 – 19:57)


Notas soltas, 4 de Dezembro de 2006

12/04/2006

massacre_armenios.jpg

  • Agora que espíritos débeis como o do Cardeal Patriarca D. José Policarpo (prova viva da fabilidade papal…) esfregam as mãozinhas de contentes perante a ideia da adesão da Turquia à Europa, convém lembrar o que foi o massacre dos cristãos arménios, perpretado pelos muçulmanos turcos, durante largas dezenas de anos. De notar que, na Turquia, utilizar o termo “genocídio arménio” é crime. Aqui está uma razão para mandar um email ao Governo turco (info-turk@mail.telepac.pt) com uma mensagem simples: “You are not welcomed. Stay away”. Na foto, crianças arménias órfãs, vítimas da repressão turca.
  • Mal dou uns passinhos pela Net e saltam-me aos olhos as reformas milionárias de três magistrados: 5.500 euros por mês, mais do que o suposto limite máximo, correspondente aos 5.366 euros do salário do primeiro-ministro. Uma Justiça tão rasca, tão tardia, tão ineficiente (dizem os próprios magistrados, sabem perfeitamente os cidadãos…) e uns magistrados principescamente pagos.
  • Oh! Escândalo! Oh! Horror! Um membro da National Action Network, associação de defesa dos direitos dos megros nos EUA, criticou violentamente um polícia branco que perdoou uma multa de trânsito a dois negros, em troca de um rap improvisado por cada um deles. Diz o reverendo Jarrett Maupin que “é importante que os polícias percebam que os negros não falam ‘hip-hop’, nós não somos todos rapers, bandidos e membros de gangues.” Perfeito! Nunca vi melhor definição do que são os praticantes (e muitos dos adeptos) de hip-hop.
  • Por mero acaso, pisei nesta página, durante uma busca do Google. Não sabia que ainda existiam coisas como a “Célula dos Trabalhadores Comunistas na Câmara Municipal de Odivelas”. Será que eles sabem que Estaline já morreu? Duvido…
  • Uma festa africana, em Marvila, acabou num tiroteio cerrado, com sete feridos. A regularidade com que nos aparecem notícias juntando jovens africanos-violência-armas de fogo é preocupante. Estamos perante um fenómeno que levou a polícia britânica a desencadear uma operação especial em Londres, a Operação Tridente, destinada a combater a violência com armas de fogo na comunidade negra. Para quando algo igual, em Portugal?
  • Esta gente de Esquerda tem uma capacidade enorme de surpreender as pessoas normais. No Público, uma jornalista chamada São José Almeida faz uma prosa repenicada e elogia a criação das salas de chuto, falando em fraternidade (?). No french kissin’, num post muito bem titulado (“Alucinados”), o João Morgado Fernandes ameaça os autores do projecto (a Câmara Municipal de Lisboa, via vereador Sérgio Lipari Pinto) de se envolver, pela primeira vez, numa causa pública, para impedir a instalação de uma dessas salas numa zona que lhe fica à porta de casa. Força, Morgado! Todos queremos um aeroporto a dez minutos de distância, desde que os aviões não passem por cima de nossa casa.

Antigos titulares do cargo de Director-Geral dos Impostos – Quem se lembra dos nomes?

11/28/2006

A memória dos homens é curta, a da Internet um pouco mais comprida. Alguém se lembra quem foram os responsáveis pela Direcção-Geral dos Impostos, antes deste “génio” sumptuosamente pago, o Paulo Macedo?

Um antecipado obrigado a quem contribuir para o meu/nosso esclarecimento.