Katiana, uma “pérola” ainda melhor que o Miguel Cabral!!!!!!!

06/06/2007

Tradição cabo-verdiana: “o pai tem relações sexuais com a filha quando ela atinge a a pueberdade” (afirmação de Katiana)

A Katiana, que é de Angola mas está a viver em Portugal, actualmente, escreveu o seguinte, aqui:

“A pedofilia é uma parafilia na qual a atração sexual de um indivíduo adulto está dirigida primariamente para crianças pré-púberes ou ao redor da puberdade. No Islão casar com uma rapariga em fase de crescimento, é uma tradição, como o caso do pais Cabo-Verde (em algumas cidades), em que quem tira a virgindade quando atingem a puberdade (isso é, quando aparece a menarca) quem tira a virgindade é o pai. Isso é uma tradição e o que nós temos que fazer é respeitar porque cada país tem a sua tradição. Eu também sou contra mais a que respeitar, tradições são tradiçoes. Se o próprio Governo é a favor disso quem somos nos para julgar.” E eu respondi, aqui.

A Katiana também acha que todos os imigrantes portugueses são “vigaristas”, “cambalacheiros e justifica os assassínios de portugueses na África do Sul porque vigarizam os sócios com quem montam empresas e depois os sócios matam-nos. E afirma (ao que me parece com uma ponta de orgulho) que os angolanos, quando são vigarizados por um sócio “cambalacheiro” português, também matam esse português. E eu respondi, aqui.

A Katiana defende a pena de morte para os pedófilos. E eu respondi, aqui.

A Katiana é uma “pérola” MUITO MELHOR QUE O MIGUEL BRAGA!!!

E o Miguel Braga não perde pela demora. Respondo-lhe amanhã…


BCP financia Casablanca?

03/15/2007

Site da empresa angolana garante que sim

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Auto-intitulada a maior empresa de espectáculos de África, a Casablanca tornou-se conhecida em Portugal por anunciar grandes espectáculos de hip-hop, sistematicamente adiados. Curiosamente, na sua página na Web, a empresa anuncia que o Banco Comercial Português é um dos seus financiadores. Curioso.


Angola, o Estado ululante (II)

03/12/2007

Considerações sobre países, Estados e musseques

Admitir que certos conjuntos populacionais, concentrados numa área geográfica delimitada e dotados de autonomia política constituem Estados soberanos, é um óbvio exagero, nalguns casos. Timor, por exemplo. Angola, como segundo exemplo. É certo que os angolanos já evoluíram alguma coisinha, depois de se terem andado a matar, alegremente, durante cerca de trinta anos. Os timorenses, que só agora começaram a fazê-lo, têm um longo caminho pela frente. E quando digo evolução, em relação aos angolanos, refiro-me ao facto de terem arrebanhado todos os portugueses que encontraram a conduzir com carta de Portugal, como vingança pelo facto de o Mantorras ter sido detido, em Lisboa, por conduzir com uma carta angolana, sem terem cortado a cabeça a nenhum dos meus compatriotas.

Quando se fala em “Estado angolano”, lembro-me sempre das histórias contadas pelo advogado Vasco Vieira de Almeida, que integrou o malfadado Governo de Transição de Angola. Coisas únicas, que só acontecem em África! Há uma sobre o ministro angolano que exigiu o orçamento do seu ministério em notas, cash, dinheiro vivo, logo ali, em plena reunião de Conselho de Ministros. Como não lho deram, pegou em meia centena de soldados e foi assaltar o Banco de Angola. Outra história fantástica diz respeito ao ministro que saiu de uma reunião para ir matar alguém que, na rádio, falava mal dele. Tendo estas histórias bem presentes, é natural que eu considere ter havido uma substancial evolução por parte dos habitantes do território angolano.

A verdade é que temos que ser compreensivos e condescendentes. Os habitantes do território angolano sofrem – e sofrerão, durante muitas gerações – do trauma do homem branco. Têm uma absoluta necessidade de provar que são capazes de fazer o mesmo que nós, os brancos. É um complexo de inferioridade patente em quase toda a África negra. Claro que, na maioria dos casos, a imitação feita é de baixa qualidade e o resultado roça mais a palhaçada do que a própria farsa. Infelizmente, nada pode alterar o facto de os angolanos ainda não terem descoberto a roda, quando nós lá chegámos em caravelas capazes de navegar em mar-alto.

Presumo que alguns angolanos mais civilizados se sentirão envergonhados, com procedimentos tão ridículos do seu Governo, mais típicos de uma tribo ululante, vestida de peles de animais e com lanças na mão. A reação à prisão do Mantorras é, na mais generosa das definições, diplomacia de musseque, própria de um governo de pé-descalço. Claro que maioria dos angolanos terá dado saltos de alegria e gargalhadas estrondosas, ao ouvir a notícia da prisão de centenas dezenas de portugueses, em Luanda, por conduzirem com carta de Portugal. Coitados, ficam satisfeitos com pouco.

Cabe-nos a nós, que levámos a faca e o garfo àquelas terras distantes, perceber estes mecanismos primordiais de funcionamento. E ter paciência. Quanto ao jogador benfiquista que esteve na origem deste pogrom anti-português, sugere-se que a claque encarnada adopte um novo cântico: “Deixa conduzir o Mantorras!”


Angola, o Estado ululante (I)

03/12/2007

Diálogo imaginado: 

– “Ché, Manuel João, táji bom? Aqui fala Felismina, a prima da tua cunhada, aquela casada com o irmão do António Cavandame… ”
– “Hi! Felismina… Comé? Tás boa? Família, tudo bem?”
– “Hé, compadre, nem falas! Sabes lá qué qu’aconteceu! Inda hoje minha comadre, aquela que foi na terra dos tuga mi ligou, só chorava, chorava…ai, compadre, vida complicada!”
– “Ché, comadre, com’é? Qual foi o mambo? Essa tua comadre não tinha um primo do sobrinho dela que jogava nos Palancas?”
-” É, compadre, mas depois lhe transferiram para o Alcabideche, lá na Tuga, quando o primo, o Mantorras foi jogar no Benfica. Mas tás a ver, compadre, como já tinha 40 anos, aquilo era só para dar residência, trabalho dele era aí uns negócios que ele tinha na tuga pra importar roupa para Angola,…”
– “E então, comadre? Esses tugas fizeram é o qué que a tua comadre só tá chorar?”
– “Ai, mano, magina só que primo da minha comadre ia com o Mantorras, e a polícia manda parar, depois prende só que o Mantorras, vê bem! Porque só tinha carta de Angola!”
– “Ché! Qué? Prenderam o Mantorras? Esses tugas tão loucos! Carta de Angola não dá em Portugal? Carta é carta, se conduz aqui não conduz lá por quê? Pulas da tuje acham que aqui não ensinam a conduzir?”
– “É verdade, compadre! Colonialismo mesmo, esses pulas não aprendem nunca! Mantorras inda foi na esquadra, vê lá! Só porque é preto, fosse branco já num levavam ele!”
– “Comadre, deixa lá! Esses tugas agora julgam que fazem qué? Vou les dar uma lição! Pera só aí! Vou mandar já polícia fazer uma rusga, apanha esses tugas que andam aqui com carta lá da tuga e vai tudo dentro. Só para les aprender que tem que ter respeito pelos angolanos!”
– “Compadre, mas isso vai dar confusão!”
– “Confusão, nada, comadre! Sou ministro é para qué? Vais ver que esses pulas não tocam mais no Mantorras! Liga lá tua comadre e diz a ela pra dzére ao primo para falar no sobrinho para contar ao Mantorras que já falaste com Manuel João que vai dar uma lição nesses tuga todos!”
– “Ai compadre, brigado mêmo! Você que é mêmo compadre, não esquece família. Vê lá se aparece, agora gente já tem elevador lá no prédio, não precisa subir andares todos.”
– “Apareço, comadre, mas agora vou lá na tuga, mês que vem, tratar do casamento do Iuri.”
– “Iuri? Qual é esse? Filho do teu irmão mais novo?”
– “Não, este Iuri é aquele que é meu sobrinho, tás a ver… Filho da Angélica, amiga da cunhada mais nova da minha irmã…”
– “Sei, sei! Iuri já vai casar, é? Ele faz é o qué, lá na tuga?”
– “Olha, ele tem lá uma cena, montou uma discoteca, manda bué da cumbú, está mesmo assim numa boa.”
– “Olha, manda cumprimento da comadre.”
– “Mando, comadre. Tá descansada, vê só lá amanhã na TVA como vou por esses pulas a andar aí na linha…”