Sporting desmente Público

04/13/2007

E agora? Em quem é que a gente acredita? Só lendo a sentença toda, aqui


As claques de futebol – Animais a precisar de uma lobotomia urgente

08/15/2006

Nenhum grupo de seres humanos é mais destituído de cérebro e mais animalesco do que as claques de futebol. Servem apenas para a violência, permitindo que nelas se refugiem traficantes de droga, ladrões e esquizofrénicos. Ainda há pouco falei, neste blogue, de outro tipo de animais – pitbulls, rotweilers e seu donos – invocando a necessidade de todos esses animais – tanto os cães como os donos – andarem de trela e açaimo. Para os energúmenos das claques, só isso não chega. Precisam de profunda lobotomia, já.


Zinedine Zidane, o ‘terrorista’ perfeito

07/14/2006

Vitimização e excepção cultural, ‘embrulhados’ numa total ausência de ética e moral – eis os traços fundamentais da explicação dada por Zidane para a agressão ao seu colega italiano. Como todo descendente de imigrante ou membro de minoria étnica, Zidane começa pelo fado do coitadinho. Os jornalistas, feitos macaquinhos enfeitados com laços multicores, penduram-se nos ramos do multiculturalismo e fazem todo o género de acrobacias e piruetas para explicar a hiper-sensibilidade de Zidane, filho de imigrantes, coitadinho, e como tal sujeito a todo o tipo de insultos e humilhações. Só isso, o simples facto de ser filho de imigrantes, já lhe daria direito a ser violento. Porque quem sofre o que eles sofrem, tem o direito de ser violento contra a sociedade que os oprime. Primeira razão, portanto, para justificar a violência de Zidane: o seu estatuto de vítima.

Depois da vitimização, vem o estatuto de excepção cultural. A mutilação genital feminina é condenável, mas ninguém em Portugal (nem a Ana Drago, do Bloco de esquerda) tem coragem para propôr que as crianças do sexo feminino, aqui nascidas e filhas de muçulmanos de origem africana, sejam alvo de uma vigilância médica compulsiva, para impedir que os pais as enviem para a Guiné-Bissau, por volta dos sete/oito anos, a fim de serem excisadas. Zidane também tem este estatuto de excepção cultural. Não se pode insultar a mãe ou a irmã de um árabe. Pode-se fazê-lo a um europeu ou americano, tal como se pode caricaturar Cristo ou Jeová – mas Alá, nunca! Segunda razão, portanto, para justificar a violência do futebolista francês:o seu estatuto cultural de excepção.

Claro que, perante este tipo de situação, Zidane fez o que era correcto: agrediu o jogador italiano. Pede desculpas, mas não lamenta nem caracteriza o seu acto como incorrecto ou errado. Apela apenas às crianças para que não o imitem. Justifica-o, da mesma forma que qualquer bombista da Al Qaeda explica as razões por que coloca engenhos explosivos num jardim de infância: recorrendo a um universo de valores próprio e único, exclusivo dos elementos da Al Qaeda, em que a quase totalidade dos europeus não-muçulmanos dificilmente se revê.
Zidane está tranquilo, tem a consciência em paz e deixou isso bem claro durante a entrevista onde explicou os motivos da agressão, com um olhar límpido e sincero. Zidane fez a única coisa que um homem poderia fazer, naquelas circunstâncias. A única coisa ‘correcta’. Não há remorsos nem recriminação. Portanto, agredir um colega durante um jogo de futebol, é correcto. Tal como o degolador da Al Qaeda que acaba de cortar a cabeça a um infiel só porque ele era um infiel, pratica-se um acto legítimo. Desde que o agressor seja filho de imigrantes e de ascendência árabe. Qualquer outro seria cruxificado.

Tudo isto faz-me lembrar o problema da violência sexual contra as mulheres. Será possível encontrar um conjunto de circunstâncias que justifiquem ou expliquem satisfatoriamente um caso de violação? Eu julgava que não. Até me cruzar com as notícias sobre um imigrante de origem muçulmana que, na Austrália, candidamente explicou em tribunal que violava raparigas australianas porque elas não usavam véu. O que significava que não eram, obviamente, mulheres sérias e podiam ser violadas à vontade. Versão apoiada por um eminente clérigo muçulmano, Sheik Faiz Mohamad, residente na Austrália, para quem as mulheres violadas são violadas porque se vestem de forma desavergonhada: mini-saias, vestidos sem mangas, jeans apertados, etc, etc.

Ou o gangue de paquistaneses naturalizados australianos, incluindo quatro irmãos, cujo divertimento era violar raparigas asutralianas. O pai destes quatro jovens foi sincero, também, ao culpar as raparigas: de que é que elas estavam à espera, ao aceitar convites para sair à noite? Obviamente, da única coisa correcta que um jovem paquistanês pode fazer, nestas circunstâncias: violá-las! A solução, para as raparigas australianas e europeias é simples, como apontou o mufti de Copenhaga, Shahid Mehdi: usem o véu, o tchador e a burka. Porque as mulheres que não o fazem estão “a pedir para ser violadas”.

Justificar a cabeçada de Zidane como ele a justificou não é surpreendente. Já ouvimos ‘mensagens’ semelhantes a muitos terroristas, violadores e outros criminosos. O que me espanta é a aceitação acéfala que a opinião pública europeia (excluindo a França, país há muito castrado e onde já nada surpreende) faz dessa explicação.


Arrependimento

06/07/2006

Parece que a SporTV se arrependeu da proibição inicial de transmissões públicas do Mundial. Ainda bem. Percebo que o Joaquim Oliveira tenha emendado a mão, depois dos conselhos que lhe deram. Percebo as razões que levaram essas pessoas a dar-lhe esses conselhos. Percebo muita coisa. Só não percebo porque é que o Governo, através da Administração da RTP1, vendeu os 50 por cento que detinha na SporTV. Alguém vende uma galinha que põe ovos de ouro?