Palhaços de outra cor

10/23/2009

JornaldoGueto

Uma das iniciativas mais cómicas, por parte destes rapazinhos  africanos que escrevem (??) no “Jornal do Gueto”, tem a ver com a exigência de que a História africana (?) seja ensinada nas escolas portuguesas. Fundamentam esta imbecilidade argumentando que “as grandes civilizações africanas deram grandes contributos para o mundo”.

A seguir, os candidatos a nazis (de outra cor, claro…)  apontam a civilização egípcia como exemplo de uma grande civilização africana. Infelizmente, estes “Black Panthers” da Arrentela não conseguem citar mais nenhuma civilização que se tenha desenvolvido na zona geograficamente designada como África.

Pois não. Porque a África negra, a chamada África subsahariana não produziu nenhuma civilização digna desse nome. Nenhuma tribo ou cultura da África negra desenvolveu sequer a escrita. Mas enfim, coitados! Se eles se sentem felizes a fingir que os seus antepassados eram algo que nunca foram, nós, europeus, até podemos ser um pouco tolerantes.

E, já agora, convém lembrar que ainda hoje a África negra continua a dar o seu contributo para a civilizção mundial. Basta ver este vídeo para confirmar isso…


Zumbi, o libertador dos negros brasileiros, mais conhecido por “Suequinha”

12/22/2006

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O pagode em que se transformou um país – o Brasil, com a ajuda desse analfabeto corrupto chamado Lula da Silva – inventou recentemente a ideia de que é o segundo maior país negro do mundo. Uma piada, numa nação onde menos de 7 % dos habitantes são negros, a grande maioria é branca ou ‘parda’ – designação que abrange as múltiplas variações do mulato resultante de branco e preta, ou vice-versa. Os meus sinceros parabéns ao Janer Cristialdo, por colocar o dedo na ferida com uma precisão de cirurgião, na Mídia Sem Máscara:

“Não bastasse isso, a lei 10.639, de 2003, instituiu o Dia da Consciência Negra e fez desta data um feriado nacional. O feriado mal havia sido notado por coincidir com sábados e domingos. Assim foi que, somente neste ano da graça de 2006 acabamos descobrindo que o racismo foi oficializado no Brasil. O racismo negro, bem entendido, pois jamais ocorreria aos brancos criar um Dia da Consciência Branca (…) O dia é uma homenagem a um dos símbolos da resistência negra no país: Zumbi de Palmares, que foi degolado em  20 de novembro de 1695.”

“Até há bem pouco, a data celebrada pelos negros era o 13 de Maio, quando, em 1888, a princesa Isabel decretou a libertação dos escravos. Isso de branca libertar negros, ainda mais quando se tratava de uma princesa, não gera luta racial. Era preciso encontrar um negro, de preferência um mártir. Mesmo que nos quilombos existissem escravas brancas. Mas este dado, stalinisticamente, deve ser apagado da História. Não fica bem à imagem de um herói libertador de negros ter escravas brancas. Por outro lado, não vejo porque não unificar a grande Parada Negra às paradas gays de São Paulo. Afinal, Zumbi era chegado às práticas nefandas, como se dizia na época, tanto que mereceu o apelido de Suequinha.”


O chupista de África – Vasco Prazeres, irmão gémeo espiritual do Tiago Pregueiro

12/11/2006

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Numa revista que é distribuída com as edições do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias, escreve um senhor cujo único “lastro”, que eu saiba, é ser médico. Tem uma página só para isso, e nela imprime aquilo que eu designaria, com alguma ironia, por prazeres solitários. Recentemente (3.12.06) o dr. Vasco Prazeres – assim se chama o espécimen – contesta o direito dos países em ter fronteiras. Admirados? Confusos? Então leiam o que se segue. O dr. Prazeres admite que os países soberanos possam invocar “o inalienável direito a manter a inviolabilidade das fronteiras por parte de estrangeiros”. Não admite é que os Estados Unidos tenham o direito de o fazer, na sua fronteira com o México. O dr. Prazeres acha que a vedação com o México se compara ao Muro de Berlim. O dr. Prazeres estará no pleno domínio das suas faculdades mentais?

O dr. Prazeres puxa depois pela lágrima, fala na “invasão marítima” da Europa, perpretada pelos africanos e, invocando as criancinhas, pergunta: “Como se explica a uma criança que chupámos África, as Américas e o Oriente durante gerações e gerações (…) mas agora não somos capazes (não queremos) ajudar o Continente Negro a viver (bem) por si próprio?” Bom, eu não sei o que é que o dr. Vasco Prazeres andou a fazer, antes do 25 de Abril. Mas cada um responde por si. Eu cá não andei a chupar africanos, nem americanos nem chineses. Outro problema levantado pelo dr. Prazeres, a propósito da imigração ilegal africana: “Como se justifica, perante os mais novos, que não aceitamos que à nossa porta batam, pedindo guarida, aqueles cujos domínios nós próprios invadimos, no passado, sem pedir autorização, e deles nos servimos a nosso belo prazer?”

Aqui, já posso dar uma ajudinha ao dr. Prazeres. Justifica-se da seguinte forma: eles correram-nos ao tiro, quando nós lá estávamos. Portanto, se os africanos pretendem fazer, em Portugal, a mesma coisa que nós fizémos – invadi-los – temos todo o direito de não aceitar que “nos batam à porta”. E, caso seja necessário, a fazer o mesmo que els nos fizeram. Já agora, recomendo ao Tiago Pregueiro a leitura deste texto do dr. Prazeres (e vice-versa). Vocês são duas almas gémeas. Estou mesmo a imaginá-los numa praia do Algarve, com um cartaz nas mãos a dizer “Irmãos africanos, bem-vindos, a minha casa está à vossa disposição”, quando as pateras começarem a lá chegar.


A outra face da moeda – Trabalhadores angolanos escravizados por empresas chinesas

10/18/2006

O destino tem ironias destas: o país do maoísmo, o regime que Duão Barroso fanaticamente adorava, nos seus tempo de juventude, chegou a África, depressa e em força. A República Popular da China assentou arraiais em Angola e mostrou que está a altura dos impérios coloniais do século XVII, escravizando e explorando os trabalhadores africanos de uma forma perfeitamente selvagem. Como era aquele ditado? “Atrás de mim virá….”