O fim de O Independente – Antes a morte que tal sorte

08/31/2006

Um dos accionistas minoritários d’O Independente, Luiz Montes, que se tornou conhecido há uns anos por ser genro de Cavaco Silva, lamentou, em declarações ao Público, o encerramento do semanário: “”É pena que o jornal feche. Há espaço para um semanário um pouco mais à esquerda porque o Expresso e o Sol são vincadamente de direita e O Independente podia vir a assumir esse papel. Mas entendo que seja muito difícil sobreviver fora de um grupo”.

Credo, cruz, santíssimo! T’arrenego, mafarrico! Ora imagine-se esta! Um jornal com os pergaminhos d’O Independente, a ocupar um espaço à Esquerda do Expresso e do Sol! Se calhar, de cariz social-democrata! Um dia destes, a tecer elogios ao Socialismo! “Better dead than red!” E que descanse em paz. Cumpriu a sua missão, agitou o País e a Imprensa, criou estilos, lançou “opinion-makers”, revelou ideias e pessoas a um Portugal ainda muito cinzento, em anos que já lá vão.


Cada mártir islâmico tem direito a 72 virgens, no céu (onde diabo vão arranjar tantas virgens?)

08/27/2006

A explicação está aqui. Será que a Joana Amaral Dias e a Ana Drago se rirão, ao ver isto?


Paz a qualquer custo, “mesmo que de pernas bambas”

08/26/2006

Ora leiam. Aqui está alguém que faz da cobardia uma ideologia. Esta, ainda não tinha visto. Mas a foto de entrada do blogue diz tudo. É o que dá, consumir demasiado “branquinha”.

  1. albimorena Diz:
    Agosto 26th, 2006 às 7:53 pm emz:
    Digamos que o sr. esteja certo: “os que não são terroristas partilham das mesmas idéias”, o seja, apoiam os que são. Então o que fazer? Exteminar a grande maioria? Matar milhões de pessoas? É assim tão simples: ou eles ou eu? Pode ser covardia como o sr diz, mas quero paz, democracia mesmo que de pernas bambas, quero acreditar em mediação, em outros caminhos.. não quero pagar um preço tão alto! E tenho a certeza de que não será preciso.
    albimorena

Hina Salem, mais uma vítima da tolerância multiculturalista da Europa em relação ao Islão

08/26/2006

hinasalem.jpg

Tinha 20 anos de idade. Foi degolada pelo pai, com a ajuda do tio e de um cunhado. Enterraram-na com a cabeça virada para Meca, como manda o Islamismo, a sua “religião da paz e do amor”. “Matei-a porque vivia com um italiano, era uma p*** e não me obedecia”, afirmou o pai, um imigrante paquistanês em Itália, quando foi preso.

Será que o presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa, Karim Abdul Vakil, condena estes “assassínios de honra”, alegadamente justificados pelo Islão, de acordo com os seus autores? Ou Karim Abdul Vakil acha que é apenas o cumprimento dos princípios da Sharia e fica num estranho silêncio?

E o xeque David Munir, da Mesquita de Lisboa? Condena, sem reticências, este assassínio? Ou coloca um “mas”, salientando que é preciso ter em conta o “contexto cultural, o peso da tradição”? E o xeque Rachid Ismael, da Comunidade Islâmica de Palmela, uma comunidade ligada aos Tabligh Jamat, movimento fundamentalista islâmico?

E o senhor Yossuf Adamgy, que edita em Portugal obras do neo-nazi David Duke e que as vendia na Feira do Livro Islâmico, dentro da própria Mesquita de Lisboa? Nada tem a dizer, em relação a isto? Ficam todos em silêncio? Aprovam ou condenam?

Todos estes muçulmanos, defensores da Sharia, defensores do carácter imutável do Alcorão, da impossibilidade de haver interpretações do seu livro sagrado, da proibição total de introduzir alterações à Sharia, todos estes portuguese de fé diferente da minha, aproveitam esta oportunidade para provar que estão integrados na sociedade portuguesa, que acreditam nos seus valores, ou ficam em silêncio, mostrando que apoiam estes assassínios justificados com o Islão, pelos seus autores? É que, quem cala, consente!
E os muçulmanos portugueses que, todos os dias, nos fóruns da Comunidade Islâmica da Web (*), despejam ódio contra todo o Ocidente, contra a Europa, contra Direitos fundamentais, como a Liberdade, apoiando o que eles designam pela “ira dos jovens muçulmanos britânicos”, justificando a colocação de bombas no metro londrino por causa da política externa de Tony Blair, estes muçulmanos portugueses, nada têm a dizer sobre este caso? Não nos querem esclarecer, a nós, não-muçulmanos, se é legítimo ou não, em alguma circunstância, um pai matar uma filha? Não nos querem explicar se, em Portugal, uma jovem muçulmana portuguesa pode converter-se a outra religião e continuar viva?

(Pergunto isto porque, recentemente, um muçulmano afegão que se converteu ao cristianismo teve que fugir do país, para não ser liquidado. Detalhes “insignificantes” da “religião do amor e da paz”…)

E a europdeputada Ana Gomes? Vai submeter à aprovação do Parlamento Europeu uma resolução, pedindo uma sentença exemplar, como fez no caso da morte do transexual Gisberta? E a Joana Amaral Dias e seus apaniguados do Bloco de Esquerda? Calam-se? E a f., essa jornalista de causas, que escreve no Diário de Notícias? E toda essa gentalha que andou aí agitada, em torno da morte da Gisberta? A morte de Hina Salem não tem o mesmo peso? A sua vida não tem o mesmo valor? A forma como foi morta não é ainda mais chocante?

Ou o facto de os assassinos serem muçulmanos e imigrantes, proveniente de um país do Terceiro Mundo, acolhidos nesta Europa de Direitos e Tribunais, de tolerância e multiculturalismo, modifica a vossa reacção?

(*) – Caso não consiga entrar no site da Comunidade Islâmica da Web, devido às tentativas de boicote, por parte do seu gestor técnico, de todas as ligações originadas neste e noutros blogues, que não lhes lambem as botas, escreva o endereço no seu browser e vá lá directamente: http://www.myciw.org/